| 15/07/2009 23h10min
Após cinco experiência frustradas na atual temporada, parece que, finalmente, o Criciúma encontrou o dono da camisa 1. Revelado pelo clube, onde está desde 2005, Pedro Paulo, 21 anos, conquistou a confiança do técnico Itamar Schulle, do preparador de goleiros Luis Meyer, e dos torcedores, com defesas que garantiram o renascimento da equipe na Série C do Brasileiro.
Será a terceira chance de Pedro Paulo como titular, desta vez contra o Caxias-RS, no dia 26, no estádio Heriberto Hülse. A primeira, em 2007, foi uma fogueira. Dois jogos: diante do Avaí, pelo Estadual, e contra o Vasco, de Edmundo, pela Copa do Brasil. Aos 19 anos, o novato não comprometeu, mas não tinha experiência suficiente para brigar pela vaga de titular.
A segunda chance apareceu neste ano, com o primeiro afastamento de Zé Carlos. Só que uma lesão no dedo mínimo atrapalhou os planos do goleiro, que abriu chance para a concorrência. A terceira oportunidade surgiu depois que o goleiro Cristiano
deixou o clube na concentração
em Orleans, uma semana após ser contratado.
O Tigre enfrentaria o Marcílio Dias, em Itajaí, o jogo era decisivo, e Pedro Paulo soube que seria escalado em função da falta de ritmo de Márcio Angonese, recuperado de uma artroscopia no joelho.
— Fiquei surpreso até porque fui para Orleans na condição de terceiro goleiro. Mas o Meyer (preparador de goleiros) me passou confiança e eu nunca deixei de trabalhar — conta.
Foi o jogo da vida do goleiro. E, após uma defesa espetacular, em um chute à queima roupa, no início do segundo tempo, Pedro Paulo sentiu que o dever estava cumprido. Tanto que o volante Wender foi cumprimentá-lo:
— Ele disse que depois daquela defesa não perderíamos mais e, no final, ainda vencemos. Então acho que consegui passar confiança para o time e agarrar a minha chance — finaliza o goleiro, que é natural de Joinville.
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