Em 2008, Fábio viveu a frustração de ser eliminado pelo Boca Juniors nas oitavas de final da Libertadores. O Cruzeiro não suportou a força dos argentinos e perdeu os dois jogos naquela ocasião. O goleiro lembra bem daquele momento, principalmente porque fortaleceu o grupo celeste. Um ano depois, o time volta a lutar pela realização do sonho do tricampeonato continental. Nesta quarta-feira, no Mineirão, o Estudiantes de La Plata será o adversário. Na primeira partida, empate sem gols, na Argentina. Agora, qualquer vitória basta para o time brasileiro comemorar o título.

— Durante a competição, enfrentamos equipes de qualidade e nosso time se portou muito bem, conseguiu chegar à final tão esperada. Temos a última partida pela frente e ela vai dizer se valeram todos os nossos sacrifícios — disse.

Contra São Paulo e Grêmio, nas quartas de final e semifinal respectivamente, o Cruzeiro fez o jogo de volta fora de casa. A situação mudou para a decisão, e o time terá o apoio incondicional da torcida no Mineirão com quase 65 mil pessoas. Para Fábio, é evidente que a participação da torcida vai contar muito, mas os jogadores não encaram isso como uma vantagem.

— Nunca entramos em campo pensando em qualquer tipo de vantagem. Essa foi a diferença contra o São Paulo e contra o Grêmio. Nosso time tinha a vantagem pelas vitórias em casa (2 a 1 e 3 a 1), mas sabia que tinha que jogar melhor ou não alcançaríamos a próxima fase. Os jogadores estão com esta consciência – avisou.

Para o capitão, é hora de colher os frutos de uma temporada inteira de dedicação e esforço.

— Muitos jogadores passaram por dificuldades e alegrias para chegar à final. Vestir a camisa do Cruzeiro na Libertadores é algo que a gente sempre desejou, desde o ano passado. O time amadureceu, e a consciência é totalmente diferente. Estamos no caminho correto para dar um pouco mais do que demos até agora — comentou.

As informações são do site Globoesporte.com.