O atacante português Cristiano Ronaldo, novo jogador do Real Madrid, rasgou elogios ao meia brasileiro Kaká e disse que não vê a hora de atuar ao lado do brasileiro na equipe espanhola.

— Ele é um grande jogador, que já conquistou a Bola de Ouro e foi eleito Melhor do Mundo pela Fifa — afirmou Cristiano Ronaldo, em entrevista coletiva diretamente do hotel onde passa férias com a família, no Vale do Lobo, região do Algarve português.

O atacante disse que, durante os seis anos no futebol inglês, percebeu o futebol de lá como mais físico e rápido, mas espera não ter problemas de adaptação à Espanha. 

— O Real Madrid é uma equipe habituada a vencer, assim como o Manchester United. Este será um novo desafio, mas minha carreira sempre esteve cheia de desafios. As expectativas em relação a mim são grandes, mas estou habituado a isso — ressaltou.

Ainda sem número de camisa definido, o português afirmou que o Real Madrid sempre foi um clube que quis defender. Ele também pediu à torcida do Manchester United que entenda sua decisão de deixar a Inglaterra.

Cristiano Ronaldo decidiu quebrar o silêncio das férias durante a estadia no país natal, onde está desde o último fim de semana. Mais cedo, a empresa Gestifute, que representa o jogador, afirmou que ele não deu qualquer declaração à imprensa recentemente, mas que não o faria nos próximos dias.

No entanto, o ex-jogador do Manchester United — que costuma ter preferência pelas exclusivas — resolveu satisfazer a curiosidade da imprensa e contou que ainda não tem casa em Madri, mas já está aprendendo espanhol.

Cristiano Ronaldo garantiu ter sido aprovado nos exames pelo clube. Segundo o canal de televisão português SIC, ele fez testes físicos em Lisboa no último sábado e na manhã de domingo, acompanhado de um médico do Real Madrid, antes de viajar com a família. 

— Ainda não sei quando será a apresentação, mas quero chegar a Madri e começar bem a pré-temporada. Darei o melhor de mim. Neste momento o que quero é descansar, se os senhores me permitirem — completou o jogador, praticamente implorando à imprensa que o deixasse em paz por alguns dias.