| 17/06/2009 10h42min
A comissão técnica e a direção do Flamengo organizaram uma reunião com os jogadores na noite de terça-feira, no hotel em que a delegação está hospedada, em Teresópolis. Em pauta, a necessidade de coesão do grupo e aparar arestas na desgastada relação com o técnico Cuca. Antes mesmo do encontro, o lateral-direito Léo Moura avisou que os jogadores precisam modificar a postura.
– É normal que existam jogadores chateados. Mas se o grupo ficar dividido vai todo mundo para o buraco – disse o jogador, segundo o GloboEsporte.com.
Ao contrário de momentos recentes, como no início de 2007, os atuais jogadores do Rubro-Negro não têm problemas entre si e tampouco se dividem em grupos rivais. Há, logicamente, separação por afinidade, mas sem hostilidade ou boicote um ao outro.
O grande problema está na falta de confiança no treinador. Os atletas reclamam internamente da personalidade de Cuca. Ele alterna momentos de bom humor com críticas por trás. Isso já chegou até o grupo. Léo Moura desconversa sobre o assunto.
– Nem quero acreditar (que há problemas de relacionamento com o Cuca), porque complicaria cada vez mais o nosso elenco. Se um dia a gente achar que tem jogador insatisfeito é melhor afastá-lo do grupo – disse.
Em 11º lugar no Campeonato Brasileiro, com sete pontos, o Flamengo sofreu duas derrotas acachapantes nas últimas rodadas. Na autocrítica do elenco há uma ligeira necessidade de mais empenho.
– Estamos desanimando muito fácil. Temos que nos ajudar mais em campo. Ter mais vontade com todos os companheiros. Precisamos dar mais um pouco – analisou Léo Moura.
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