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 | 08/06/2009 09h21min

Dunga reconhece que é difícil ser unanimidade na Seleção

Técnico se diz satisfeito com renovação e desempenho do time

O técnico Dunga assumiu a Seleção Brasileira em 2006 com o objetivo de renovar a equipe e recuperar o prestígio do time pentacampeão mundial, abalado com a eliminação na Copa da alemanha, diante da França. Jogadores como Dida, Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo nunca mais foram chamados, e outros, como Julio César, Elano e Felipe Melo, ganharam espaço. O treinador está satisfeito com o trabalho realizado até agora, mas sabe que é difícil conquistar a confiança total dos torcedores. As informações são do GloboEsporte.com.

Com o capitão do tetra no comando técnico, o Brasil conquistou a Copa América de 2007, batendo a arquirrival Argentina na decisão, e está em primeiro lugar nas Eliminatórias, muito próximo de garantir a vaga no Mundial de 2010. Além disso, tem o melhor ataque (23 gols) e a melhor defesa (cinco) do torneio. Nesta quarta-feira, a equipe encara o Paraguai, no Recife, depois de ter goleado o Uruguai por 4 a 0 em Montevidéu, acabando com um jejum de 33 sem anos sem vitória no Estádio Centenário.

– O presidente Ricardo Teixeira me pediu para garimpar jogadores no mundo todo. É o que eu estou fazendo. Dando oportunidades, mantendo quem tem regularidade. Fico feliz de ter dado chance a vários jogadores, e muitos se firmaram, como o Julio César, Felipe Melo, Luís Fabiano. Há três meses não tínhamos lateral-direito, agora temos dois (Maicon e Daniel Alves). A grande verdade é no campo, e damos oportunidade a todos – salientou.

A Seleção atuou 39 vezes sob o comando de Dunga, com 25 vitórias, 10 empates e quatro derrotas. Foram 80 gols feitos e 25 sofridos. Robinho e Luís Fabiano são os artilheiros da nova ‘era Dunga’, com 12 gols, um a mais que Kaká. Apesar dos bons números, ele reconhece que é complicado agradar a todos.

– Sempre vai haver desconfiança, cada torcedor tem um time, cada cidade tem uma opinião. Se o técnico acha uma coisa, 50% acham outra. O mais importante é ter convicção no trabalho, fazer tudo com tranquilidade. Desconfiança e crítica fazem parte, ou então não existiriam as mesas-redondas – brincou o treinador, referindo-se aos tradicionais programas esportivos.

Ao lado do auxiliar Jorginho, Dunga diz que a principal característica de sua relação com os jogadores é a "transparência". O ex-lateral-direito, campeão do mundo ao lado de Dunga nos Estados Unidos, explicou que os erros do passado são analisados pela comissão técnica para não serem repetidos.

E Jorginho cita até as preparações nas Copas de 90 e 94, que os dois disputaram como jogadores. Fracasso em uma, título na outra.

– Tivemos problemas em 1990 que conseguimos corrigir em 1994. Acordamos para isso. Nossa chegada na seleção é um trabalho muito sério. Conseguimos que os atletas entendessem e tivessem uma reação a isso, uma postura, um comprometimento com a seleção. Fico feliz de ver que estão conscientes que para passar aqui tem de ser muito bem aproveitado.

A Seleção entra em campo novamente nesta quarta-feira, às 21h50min (de Brasília), contra o Paraguai, em Recife. O jogo terá transmissão ao vivo da RBSTV.

 
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