| 04/06/2009 15h55min
Acertado com a Juventus pelas próximas cinco temporadas, o meia Diego fez um balanço positivo dos três anos que passou no Werder Bremen. O jogador, de 24 anos, se despediu da equipe com título no último sábado, ao conquistar a Copa da Alemanha diante do Bayer Leverkusen, e se apresentará no clube de Turim nos primeiros dias de julho. De fora das últimas convocações do técnico Dunga, o atleta admite que a concorrência é grande para retornar à Seleção.
– A opção por jogadores com qualidade e diferentes perfis técnicos é grande. Tenho feito o meu trabalho com dedicação no Werder e vou fazer na Juventus. Manter o preparo, buscar aprimoramento tático, marcar gols, vencer: isso é o que posso fazer para estar na Seleção e isso é o que procuro fazer todos os dias – declarou Diego em entrevista por e-mail ao clicEsportes.
A última partida do meia com a camisa canarinho foi em 10 de setembro de 2008 no empate em 0 a 0 com a Bolívia, no Maracanã, pelas Eliminatórias. O jogador ainda foi convocado para o amistoso com Portugal, em 19 de novembro, mas não chegou a entrar em campo.
No Werder, Diego disputou 84 jogos pelo Campeonato Alemão e marcou 38 gols. Ele foi negociado com a Ju por cerca de € 24,5 milhões (R$ 68,8 milhões).
Confira a entrevista completa:
Qual balanço você faz desses três anos no Werder Bremen? Como foi a despedida com título?
Diego - Foram três anos maravilhosos. Cresci e aprendi muito por aqui. Foram anos em que conquistei maturidade e títulos. Recebi muito carinho dos fãs do Werder e pude mostrar um bom futebol. O título serviu para coroar essa passagem, para que a despedida fosse um momento alegre. Bremen ficou feliz e me despedi da forma como o Werder e a torcida mereciam.
Como iniciou o contato com a Juventus?
Diego - Foi um namoro longo. Já estivemos em contato outras vezes, em diversas
oportunidades, mas apenas agora conseguimos definir tudo. Acho que as coisas acontecem no momento
certo...
O diretor esportivo do clube italiano, Jean-Claude Blanc, destacou que você será fundamental para a equipe. Como está essa expectativa para atuar no futebol italiano?
Diego - Estou feliz e animado. Deixo a Alemanha com um título recém conquistado e isso é muito positivo. Sigo para a Itália confiante na chance de mostrar um bom futebol em um campeonato disputadíssimo. Sei que vou passar por uma fase inicial de adaptação, mas também tenho recebido apoio e estímulo para superá-la logo e retribuir a confiança que a Juvetus está depositando em mim traduzindo isso em gols e vitórias.
Você tem cidadania italia, certo? E o idioma também está afinado? Quando será a apresentação no clube?
Diego - Sim, tenho dupla cidadania, mas não falo italiano ainda. Entendo muito, quase tudo, mas ainda não me sinto confiante pra falar em público. Sei que vou aprender rápido. Para quem fala português,
italiano é bem mais fácil do que o alemão. Me apresento
ao clube nos primeiros dias de julho.
O último jogo que você disputou com a Seleção foi aquele empate em 0 a 0 com a Bolívia em setembro, certo? Você acredita que segue com chances de retornar ao time e disputar a Copa de 2010?
Diego - Jogar na Seleção é sempre uma honra e um desafio. No Brasil, a concorrência é grande: a opção por jogadores com qualidade e diferentes perfis técnicos é grande. Tenho feito o meu trabalho com dedicação no Werder e vou fazer na Juventus. Manter o preparo, buscar aprimoramento tático, marcar gols, vencer: isso é o que posso fazer para estar na Seleção e isso é o que procuro fazer todos os dias.
Do que você tem acompanhado do futebol no Brasil, quais meias devem fazer sucesso no Exterior?
Diego - O Brasil é sempre o berço de atletas de qualidade e cada vez que se fala o nome de um jogador, pode-se esquecer o de outro. Por isso prefiro dizer apenas que tem muita
gente boa na nova safra, mas é impossível prever quem vai se
dar bem na Europa. Aqui o estilo de jogar é outro e as regras são diferentes. É preciso saber se adaptar.
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