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 | 27/05/2009 18h17min

Messi está eleito o melhor do mundo da Fifa

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br



 Luca Bruno, AP










Esta coluna amanheceu com uma proposta. A decisão da Liga dos Campeões, além de definir o soberano da Europa que irá a Dubai disputar em dezembro o Mundial de Clubes (quem sabe com o Grêmio, se o sonho do tri da Libertadores virar realidade), indicaria também um nome para o planeta. Não seria preciso esperar a eleição da Fifa. Cristiano Ronaldo ou Messi. Depois do que se viu ontem, não pode haver dúvidas de qualquer espécie.

Messi é o melhor jogador do mundo. Artilheiro da Liga com nove gols, ele marcou o segundo na vitória por 2 a 0 sobre o Manchester United e tocou a bola como se estivesse no quintal de casa.

Torci por Messi. E, para provar que não estou dando uma de profeta do acontecido, reproduzo parte do que escrevi pela manhã, quando ainda reinava a dúvida acerca do futuro campeão da Europa e do craque da atualidade:

Torço por Messi. Ele é feio e baixinho. E todos sabem como é o preconceito contra os desprovidos de estatura razoável e traços helênicos no rosto. Além do mais, Messi é mais produtivo, embora Cristiano Ronaldo seja mil vezes mais marqueteiro do que ele. O português tem pinta de galã, usa gel no cabelo e faz as sobrancelhas. É um metrossexual, agora vejam só.

O argentino é mais eficiente e menos espalhafatoso do que Cristiano Ronaldo. Foi bom para o futebol a vitória do Barcelona. É um time que joga para frente. São três atacantes: Messi, Henry e Eto'o. E nem por isso a equipe fica vulnerável. Ao contrário. É duro fazer gols no Barcelona.

O Manchester mal conseguiu rondar a área do goleiro catalão Victor Valdez. Pepe Guardiola, com um ano impecável (campeão da Copa do Rei, da Liga Espanhola e da Copa dos Campeões) logo no primeiro ano no cargo, será cogitado para treinar a seleção de seu país.

Ah, outro detalhe. Já que a noite trará altas doses de tensão para Grêmio e Inter,  contra Caracas e Coritiba, não custa enxergar um lado divertido da final da Liga dos Campeões. Estava muito errada a torcida do Flamengo, que cantava no Maracanã:

— "ôôô, Obina é melhor que Eto'o"...

Como se viu ontem, o camaronês Samuel Eto'o é mesmo melhor do que Obina. E não apenas melhor do que esse Obina do Palmeiras com fartura de camadas adiposas sobre o abdomen. Nem magro, após semanas de Spa, ele teria chance. O primeiro gol de Eto'o foi uma obra prima de execução. Cortou o zagueiro para dentro da área e finalizou de bico no canto do goleiro Van der Sar, com consciência absoluta do que era preciso fazer.

Ganhou o futebol com a consagração do Barcelona.

Quem sabe o principal adversário do Grêmio nos Emirados Árabes.


Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.

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