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 | 13/05/2009 08h52min

Só boas notícias para o Grêmio na Libertadores

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br














Parece mesmo que os astros estão se ajeitando no céu, dispostos a oferecer ao Grêmio o tri da América. Senão, vejamos.

Assisti ao jogo entre Caracas e Deportivo Cuenca ontem à noite, na Venezuela. Um passeio do futuro adversário do time de Marcelo Rospide — ou já será Paulo Autuori?  Depois de eliminar o San Martín no Olímpico, esta noite, o Grêmio enfrentará nas quartas-de-final o Caracas, que aplicou 4 a 0 nos equatorianos.

Pode-se dizer desde já, ainda que o futebol seja traiçoeiro, especialmente no mata-mata: o Grêmio só fica de fora das semifinais se der tudo errado. Se experimentar suas piores atuações no ano e ainda tiver gente expulsa. Só assim para ser eliminado pelo Caracas. Talvez seja preciso observar de perto o cabeludo Figueroa lá na frente. Ele é o melhor do time, disparado. Quem sabe a prudência recomende evitar faltas perto da área: o zagueiro Reyes, a julgar pelo gol marcado ontem, parece bater bem na bola. Mas fica nisso.

Não há talento diferenciado ou jogador um pouco acima da média capaz de definir uma partida no Caracas. E não se trata de um time afeito a marcação, algo que poderia compensar a técnica duvidosa. O Cuenca, ontem, foi patético. O placar de 4 a 0 é ilusão pura. A torcida gritava olé, entendendo que ali nascia o Manchester United das Américas. Só se for pelo uniforme vermelho como o de Cristiano Ronaldo, Tevez e Anderson. Houve troca de bola no meio-campo, mas bastava algum equatoriano dar uma cercadinha e o passe vinha errado.

Para completar, a pressão fora de casa não será forte. Se o gramado não é dos melhores, pelo menos o Estádio Olímpico Atahualpa é bastante aceitável para um jogo de Libertadores. E, como há pista atlética, a torcida fica longe dos jogadores.

Para completar as boas notícias na Libertadores, o Palmeiras eliminou o Sport nos pênaltis. Ótimo para o Grêmio. Difícil mesmo seria, em caso de final brasileira, enfrentar o caldeirão da Ilha do Retiro. O Sport jogou muito mais, cansou de perder gols (vai ser dureza Paulo Baier sair às ruas de Recife nos próximos dias) e só ficou no 1 a 0 no tempo normal porque o santo de Marcos, desaparecido desde o Penta na Copa de 2002, ressuscitou. Na decisão por pênaltis, ele defendeu três cobranças. O Palmeiras se comportou como time pequeno: se fechou e apostou no contra-ataque. Nada mais. Os zagueiros deram balões a perder de vista.

Como se vê, só boas notícias para o Grêmio na Libertadores.

Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.

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