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 | 22/04/2009 17h25min

Cartazes alertam para conservação de bugios no Estado

Espécie é ameaçada por desconhecimento em relação à febre amarela

Em decorrência da febre amarela, muitos bugios têm estado na mira de armas de fogo daqueles que desconhecem que os macacos são as primeiras vítimas da doença, ao contrário de transmiti-la ao homem. Ao morrerem infectados pelo vírus da febre amarela, os bugios indicam que aquela área é foco do mosquito transmissor da febre amarela.
Não há uma estimativa do número de bugios mortos pela picada do mosquito transmissor da febre amarela, nem vítima de tiros, mas o Grupo Macacos Urbanos, de Porto Alegre, tem recebido muitas denúncias.

Preocupada com situação, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) produziu cartazes alertando para a conservação da espécie, que auxilia muito na identificação dos locais onde ocorre a febre amarela. Junto com fotos dos bugios preto e ruivo, a peça publicitária traz a seguinte mensagem: "Lembre-se — A febre amarela é transmitida pelo mosquito e não pelos bugios. Conserve estas espécies." Na página eletrônica da secretaria encontra-se um banner com a mesma mensagem.

Saiba mais sobre a doença:

O Rio Grande do Sul registra a ocorrência de duas espécies de bugio. Nos ecossistemas associados à Mata Atlântica, do leste ao centro do Estado, aparece o bugio-ruivo. Do centro para o oeste, junto ao Bioma Pampa, encontra-se o bugio-preto, cuja fêmea tem o pelo branco. O primata alimenta-se de folhas, frutos e flores. Adquire a febre amarela porque vive na copa das árvores, onde também hospeda-se o mosquito transmissor da febre amarela. As informações são da Sema.

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