| 25/03/2009 21h47min
O jogo do Grêmio contra o Aurora tornou-se uma celebração da torcida brasileira. Não há só gremistas no Estádio Félix Capriles, mas corintianos, flamenguistas e muita gente com a camisetas da Seleção Brasileira. Um deles ergue uma bandeira do Acre. Outro tremulou uma camisera do Remo, do Pará.
É que parte dos seis mil brasileiros que estuda em Cochabamba, onde não é preciso vestibular para ingressar na faculdade (basta uma prova de aptidão moral ao final do curso para receber o diploma), decidiu ajudar um de seus representantes na Libertadores.
São jovens com no máximo 25 anos que brincam e cantam também com os simpatizantes do Aurora nas arquibancadas. É uma festa.
– Daqui a gente estica pela noite. Que é ótima! – disse um deles, que pediu para não ser identificado.
Mas há gaúchos. E não são poucos. Como o trio Dionatan Rabelo, 21 anos, Lizzie Zanini, 23, e Michelle Caroline Alves, 22. São todos de Porto Alegre e chegaram em março para estudar medicina na Universidade Técnica Particular Cosmos (Unitepc). Eles arrumaram um papel e escreveram, a caneta, com desenhos e bom-humor: "Nós viemos de mala e cuia".
É esta torcida animada que vai empurrar o Grêmio contra o Aurora.
– Tem gaúcho, mas a maioria é do Norte e Nordeste. O bom é que o Grêmio é que vai se beneficiar disso – explicou Lizzie Zanini.
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