Feliz com a continuidade da carreira na Fórmula-1 e confiante no potencial demonstrado por seu novo carro, Rubens Barrichello revela que seu contrato com a Brawn GP é baseado em bonificação por pontos e afirma que o desafio da equipe é maior do que enfrentou na também estreante equipe Stewart em 1997.

– Eu tenho um salário, sem dúvida, mas a base é em cima de bônus por pontos e da minha atuação, algo que mostra meu interesse na equipe e o da equipe por mim – explica o piloto em entrevista ao site Lance.

Barrichello diz que esperou quatro meses para receber a confirmação do contrato com a Brawn GP para continuar correndo na Fórmula-1. Mas o brasileiro não perdeu a esperança. Ele confessa que, apesar da fé, teve medo de não conseguir uma vaga na categoria para a temporada.

– Agradeci ao universo por poder viver esse momento. Foram quatro meses de espera, mas foram momentos de fé e muita vontade de que desse tudo certo. Meu dia-a-dia era motivado justamente por essa chama de competir. (...) Então eu tive um pouco de medo de perder a vaga e não ter como extravasar essa energia toda com a pilotagem de um Fórmula-1.

O piloto já testou o carro, que te motor Mercedes, e acredita que o veículo será muito competitivo.

– Foi um teste muito bom, o carro se mostrou competitivo. Parece que fizeram um ótimo trabalho, as coisas estão caminhando bem. Este carro começou a ser trabalhado desde maio do ano passado. Quando a Honda saiu, o trabalho não chegou a parar nem por uma semana. O motor Mercedes foi decidido há mais de dois meses e meio e essa adaptação é um trabalho de muito tempo atrás. Por isso que eu posso afirmar que o carro vai ser competitivo.

Mais experiente, Barrichello acredita que terá mais desafios pilotando um carro da Brawn GP do que quando ele estreou na Stewart, em 1997.

– Hoje eu sou muito mais experiente e aprecio mais a vida e o sorriso do que nos tempos da Stewart. Acho que posso ter muito mais influência dentro da equipe, fazendo as coisas funcionarem como eu quero. É um desafio maior, mas é mais gostoso também.

Para finalizar, o brasileiro afirma que inicia a temporada com a vontade de fazer o melhor campeonato da sua vida.

– Eu sou uma pessoa de coração, que acredita muito no que eu posso alcançar. Eu entro neste ano para ter o melhor campeonato da minha vida. É por isso que estou aqui. Somar mais participações na Fórmula-1 não é o meu maior objetivo. Meu maior objetivo é a busca pela vitória.