O brasileiro Rubens Barrichello divulgou nota em seu site oficial falando como piloto da Brawn GP, equipe que substituirá a Honda na Fórmula-1. O brasileiro, recordista em participações em grandes prêmios da principal categoria do automobilismo (267), abre a nota comemorando a confirmação como integrante da Brawn e afirmando que preferiu ficar em silêncio nos últimos quatro meses. Porém, não poupou críticas na nota:

"Teve gente falando que eu estava acabado, que ninguém me queria e teve até um que escreveu que o Bruno Senna já havia assinado por três anos com a equipe, um absurdo de matéria aonde o desesperado tentou um furo de reportagem sem ter qualquer embasamento ou fonte", afirmou.

Segundo Rubinho, durante o "tempo de vacas magras" ele manteve a fé, trabalhou muito a parte física e conversou apenas com o pessoal da equipe, que seguiu trabalhando o modelo para esta temporada na fábrica da cidade inglesa de Brackley.

O piloto encerra o comunicado dizendo que começará o ano "com a faca nos dentes" por conta do pouco tempo para testes antes do GP da Austrália, que abre a temporada no dia 29 de março, mas "não vê a hora" de correr com um carro rápido e usando motores Mercedes.

Em nota divulgada na madrugada de sexta, a Honda anunciou a venda da escuderia ao britânico Ross Brawn, diretor da equipe desde novembro de 2007. O companheiro de Barrichello nos boxes será o inglês Jenson Button, que já corria com ele. A montadora japonesa havia anunciado em 5 de dezembro que se retirava da F-1 devido aos elevados custos que uma equipe na categoria demandava.