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 | 10/01/2009 01h30min

Aumenta zona de risco da febre amarela

Santa Maria e outras sete cidades da região foram incluídas pelo Estado na área de risco na sexta-feira. Na Região Central, já são 21 municípios. Mais de 1 milhão de vacinas serão distribuídas

A confirmação que a morte de dois bugios em Júlio de Castilhos e dois em Quevedos foram causadas pelo vírus da febre amarela colocou a Região Central em alerta. O resultado confirmando a causa chegou às mãos do Estado na quinta-feira. Um dia depois, Santa Maria e outras sete cidades da região — Itaara, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, São João do Polêsine, São Martinho da Serra e Silveira Martins — foram incluídas na lista de áreas de risco do Rio Grande do Sul.

A vacinação, que deve ser feita por toda a população das cidades em risco, é a aposta das secretarias de saúde e do Estado para que mortes de pessoas, como a ocorrida em Santo Ângelo, não se repitam. O diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, afirma que foram incluídas na listagem as cidades vizinhas a Júlio de castilhos e Quevedos. Ao todo, são 107 as cidades gaúchas com risco da doença, 21 na Região Central. As demais estão localizadas principalmente na Região Noroeste.

Saiba quais são os riscos de contágio e as formas de preservação e tratamento.



Os oito municípios incluídos na sexta-feira já está preparando seu cronograma de vacinação. Em algumas cidades, equipes móveis percorrerão comunidades do interior já neste sábado (veja quadro ao lado). Quem mora nessas cidades ou pretende viajar para esses locais ou uma das outras cidades que já estavam incluídas na área de risco precisa tomar a vacina com 10 dias de antecedência à viagem.

— O Ministério da Saúde deve publicar, no dia 21, uma lista oficial de todos os municípios brasileiros considerados de risco para a doença. Nós não quisemos esperar até lá. Há a necessidade de um trabalho gradativo de vacinação da população — explica Paz.

Um total de 1, 75 milhão de doses de vacina foram disponibilizadas para imunizar moradores e também as pessoas que viajam para esses locais. Um cuidado que deve ser tomado pelos usuários é não tomar a vacina em intervalos menores que 10 anos. Caso contrário, podem surgir reações adversas.

— Houve o caso de uma moradora de Brasília que chegou a ficar internada em uma UTI devido a reação causada pela vacina porque não obedeceu o intervalo necessário entre as doses — alerta Paz.

O secretário de Saúde e vice-prefeito de Santa Maria, José Haidar Farret (PP), pede que a população da cidade não entre em pânico. Ele afirma que, como não há casos de mortes de bugios na cidade, a vacinação é uma questão de prevenção e pode ser feita aos poucos.

— De nada adianta todos correrem para os locais de vacinação no mesmo dia. As pessoas podem ficar tranquilas que não faltará doses. Estamos esperando a chegada de 300 mil vacinas na próxima semana — diz Farret.

Na segunda-feira, o secretário tem reunião marcada com os subprefeitos para orientá-los sobre a vacinação. Terão prioridade pessoas que moram na zona rural.

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