| 20/11/2008 01h32min
O lateral-esquerdo Marcão foi um destaques do Inter na goleada por 4 a 0 sobre o Chivas, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, resultado que levou o clube à inédita final da Copa Sul-Americana. Depois do elogiado desempenho contra os mexicanos, o jogador lembrou a má fase que viveu ainda neste ano, quando ouviu muitas vaias da torcida.
— A fase mais difícil que eu tive não foi a do doping no ano passado. Foi a última fase que eu passei aqui, quando minha própria torcida me vaiava quando eu tocava na bola. Só trabalhando eu conseguiria reverter. Agradeço a força que meus companheiros e todo mundo me deu. E eu entendo a torcida, quando eu jogar mal ela vai me vaiar — disse o jogador logo após deixar o campo.
Assista aos gols
Os principais lances de
D'Alessandro
O Inter espera por Estudiantes ou Argentinos Jrs. para decidir o título da competição. Os dois times empataram o jogo de ida em 1 a 1 em Buenos Aires e decidem a vaga nesta quinta em La Plata. Marcão não quer escolher o adversário, e minimiza o fato de o jogo de volta ser no Beira-Rio.
— Time que quer ser campeão tem de passar por qualquer equipe. E isto de jogar o segundo em casa, depende de como foi o primeiro jogo. Um exemplo foi com o Chivas, fizemos um bom resultado fora de casa e soubemos administrar. Já contra o Boca, vencemos o primeiro jogo em casa e soubemos jogar com a vantagem — recordou o lateral.
A defesa do Inter vem mostrando um grande desempenho nesta
reta final da Sul-Americana — sofreu apenas um gol nos últimos quatro jogos. Para Marcão, o
mérito não é apenas do setor defensivo, mas também dos jogadores da frente.
— O pessoal da frente está nos ajudando muito na marcação. Quando o adversário sai com a bola dominada, nos dificulta lá atrás. Se a nossa equipe não está tomando gols, muito se deve a Nilmar, Alex e D'Alessandro, que ajudam bastante lá na frente — declarou o defensor.
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