| 08/10/2008 15h57min
Adversário do Inter nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, o Boca Juniors vive um momento conturbado. É o que dizem as manchetes de alguns dos principais jornais da Argentina desta quarta-feira.
— Boca vive dias escandalosos — escreve o jornal Clarín.
— Boca explodiu — é a manchete do Diario Popular.
Já o jornal esportivo Olé usa da ironia e do bom humor para tratar da crise do Boca. Em sua capa, traz uma imagem de Osama Bin Laden afirmando que não ousaria se intrometer na crise do clube.
Além dos resultados ruins dentro de campo — o time é apenas o sexto colocado no Torneio Apertura do Campeonato Argentino — o Boca vive em clima de guerra dentro do vestiário.
O pivô da crise seria o craque do time, Ruan Román Riquelme. O camisa 10 foi acusado pelo paraguaio Julio Cáceres de ter problemas com o restante do elenco e de estar jogando desmotivado.
— (Riquelme) é uma
pessoa complicada. Alguns jogadores não gostam de suas atitudes. Não está com
vontade de ganhar como os outros — declarou o paraguaio.
A resposta de Riquelme não tardou:
— Esse rapaz me faz rir. Me irrita quando alguém que nunca ganhou nada pelo clube diga essas coisas — provocou.
O presidente do clube argentino, Pedro Pompilio, saiu em defesa de Riquelme e disse que Cáceres "não conhece o mundo do Boca".
— Suas declarações foram inoportunas e provocaram instabilidade há 10 dias do clássico contra o River Plate — afirmou, lembrando do jogo do dia 19.
Os jornais, por outro lado, tomaram partido de Cáceres e lembraram que Riquelme já teve problemas de relacionamento com outros jogadores do elenco.
— Riquelme é amo e senhor do Boca. Decide quando, como e com quem jogar. Quem são os bons e quem são os maus — escreve o Olé.
As publicações sugerem que Riquelme também seria o causador da briga entre o goleiro Mauricio Caranta e o técnico Carlos Ischia. O
arqueiro teria sido sacado do time na derrota por 2 a 1 para o Estudiantes,
no último final de semana, a pedido do meio-campista.
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