| 17/09/2008 14h22min
A decisão de manter o técnico Moncho Monsalve no comando da seleção brasileira masculina de basquete ainda provoca polêmica. O ex-treinador da equipe, Hélio Rubens, é um dos que criticou a permanência do espanhol após o fracasso no Pré-Olímpico Mundial, disputado em julho, em Atenas.
Para ele, a escolha só seria justificável no caso de um treinador com conquistas expressivas em torneios internacionais. Moncho, que foi jogador da seleção espanhola na década de 1960, começou a carreira de técnico em 1972 tendo exercido o cargo no Náutico Tenerife, Zaragoza, Caja Málaga e na seleção B da Espanha.
— Ele não tem grandes títulos, mas vejo ele como uma pessoa equilibrada, amiga. Só não sei se seriam estas as características necessárias em um país que busca se reerguer — disse Rubens.
No último ranking divulgado pela Federação Internacional de Basquete (Fiba), a seleção masculina aparece apenas na 16ª colocação. A equipe caiu ainda mais na classificação porque ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Pequim, a terceira Olimpíada consecutiva.
— A seleção está no fundo do poço quando deveria estar entre as quatro primeiras. Já sabia que não iam conseguir (a vaga para a Olimpíada) — disse o ex-comandante da equipe, acrescentando que Moncho precisaria fazer pelo menos uns 15 amistosos para arrumar o time.
Por esse mesmo motivo, Hélio Rubens também não estranhou a ausência dos atletas da NBA. Nenê não participou do Pré-Olímpico Mundial porque terminava o tratamento contra um câncer no testículo. Leandrinho e Anderson Varejão ficaram fora alegando lesões, assim como Paulão e Valtinho, que não atuam nos Estados Unidos.
GAZETA PRESS
Moncho Monsalve (C) vai permanecer como treinador da seleção masculina
Foto:
Alexandre Vidal, divulgação
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