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 | 13/07/2008 21h26min

Metropolitano empata com Caxias e se complica na Série C

Equipe de Blumenau ainda não venceu na competição

Paola Loewe  |  paola.loewe@santa.com.br

O turno da primeira fase da Série C do Brasileiro terminou e o Metropolitano continua sem saber o que é vencer na competição. Aliás, desde que estreou, ele nem sentiu o sabor de estar na frente no placar. Neste domingo, diante do Caxias, no Sesi, a história dos dois primeiros jogos (contra Brasil de Pelotas e J. Malucelli) se repetiu: o Verdão saiu perdendo e o máximo que conseguiu foi arrancar o empate por 1 a 1. Deixou o torcedor para lá de preocupado. Se o campeonato terminasse hoje, restaria chorar a eliminação.

A sorte (e esperança) é que ainda tem o returno. Serão dois jogos fora, seguidos, e um em casa, no fechamento da primeira fase. Para isso, será fundamental acertar muitas coisas. Ontem, por exemplo, o time verde jogou 42 minutos com um jogador a mais e acha que conseguiu tirar proveito disso? Não. A última chance, já nos descontos do segundo tempo, foi de Aldrovani e ele chutou em cima do goleiro, na cara do gol.

A torcida ainda acreditava na virada e tinha motivos para isso. Depois de um primeiro tempo dominado pelos gaúchos, refletido no placar de 1 a 0 para o Caxias (gol do lateral Aelson, aos 36), o time voltou com outra cara depois do intervalo. Juninho Botelho, uma das novidades, foi quem cobrou o escanteio que terminou no gol de Leandrinho, aos três minutos.

A expulsão do zagueiro Cuca, aos seis, parecia aumentar as chances do Verdão. O volante Fabinho, que sofreu a falta e provocou o segundo amarelo do adversário, chegou a receber abraços calorosos dos companheiros, como quem sofre um pênalti e possibilita uma boa chance. Naquele momento, a virada estava desenhada.

Não foi o que aconteceu. O técnico adversário, que parecia satisfeito com a movimentação do artilheiro Marcos Denner e do camisa 10 Cristian Ortiz, totalmente entrosados com os demais, foi obrigado a mudar a equipe.

A vontade caxiense era tanta que o volante Julio Cesar nem se envergonhou ao se despir na beira do gramado, em frente à arquibancada, e tirar a peça que usava por baixo do calção. Levou o amarelo e o apelido de Peladão.

Do lado verde, também havia disposição. Pressa mais ainda. Na ânsia de balançar a rede e conseguir a primeira vitória (o que significaria ultrapassar o Caxias e assumir a liderança), o Metrô pecou. Apesar de ter criado algumas chances, não chegou ao gol. Faltou um matador. Flávio Guilherme saiu, Aldrovani entrou, nenhum fez. Lastimável. Ou a história muda fora de casa, ou o próximo jogo no Sesi, dia 27, não passará de uma despedida.

 
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