| 07/07/2008 16h14min
O inglês Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) negou nesta segunda-feira que a orgia da qual participou com prostitutas em março teve conotações nazistas. Em depoimento à Alta Corte da Inglaterra, o chefão da Fórmula-1 acusou o tablóide News of the World de invasão de privacidade.
- “Poucas coisas são tão broxante como papéis nazistas - argumenta o mandatário da FIA, cujo pai era militante do partido fascista inglês e amigo do general alemão Adolf Hitler, presidente do Partido Nacional Socialista da Alemanha.
Mosley admitiu a ligação da família com o nazismo, mas refutou qualquer contexto político na orgia, onde foi falagrado com trajes e símbolos do nazismo junto com prostitutas por uma câmera escondida. O vídeo foi divulgado pelo tablóide.
- A temática nazista também tem associações a mim de uma outra maneira, e a última coisa que quero é lembrar disso em algum contexto sexual. Isso tornaria o caso ainda menos interessante, já que durante toda a minha vida a lembrança dos meus antecedentes pairaram sobre mim. Não que meus pais fossem nazistas, mas de fato houve uma ligação - justifica.
Para Mosley, a orgia em que se envolveu em março não teve a temática que acabou repercutindo no mundo inteiro.
- Certamente o nazismo não estava na minha cabeça. Estou certo de que também nenhum dos outros participantes tinham o pensamento parecido.
Advogado do presidente da FIA no processo, James Price aproveitou para disparar contra o tablóide inglês, que filmou a orgia e divulgou o vídeo na internet. Segundo o defensor legal de Mosley, seu cliente foi humilhado pelo News of the World.
- Esconder uma escuta ou uma câmera em um quarto para espionar alguém fazendo sexo viola um tabu humano. A vida do Mosley foi devastada pela reportagem publicada, culminando em uma humilhação da mais alta ordem - acusa.
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