Embalado pela vitória por 3 a 1 sobre o Sport em casa, O Figueirense encara o Cruzeiro neste sábado, às 18h10m, no Mineirão. Com oito pontos construídos após duas vitórias, dois empates e duas derrotas, tudo o que o time alvinegro quer no momento é se afastar da zona de rebaixamento, de onde apenas três pontos o separam.

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Já a Raposa quer reassumir a liderança do Brasileirão. Com 13 pontos, mas perdendo no saldo de gols para Flamengo e Grêmio, a equipe mineira entrará em campo sem alguns dos seus principais jogadores. 

Técnico pode repetir escalação

Se o técnico Guilherme Macuglia colocar em campo o mesmo time da última rodada, o Figueira terá, pela primeira vez, a repetição da escalação em duas partidas consecutivas neste Campeonato Brasileiro. Situação que, na Série A ano passado, não aconteceu uma única vez sequer.

Mesmo quando as lesões e os cartões permitiam, a formação mudava. Tanto Mário Sérgio quanto Alexandre Gallo, os dois treinadores que comandaram o Figueirense na edição de 2007, eram adeptos da filosofia "um time para cada jogo", montados ao sabor dos adversários. Macuglia prefere a continuidade.

O esquema tático está confirmado, o 4-4-2. O treinador, porém, tem uma dúvida na defesa. Bruno Aguiar pode entrar no lugar de Vinícius. Independentemente das peças que vão atuar, o treinador espera que a equipe tenha um equilíbrio maior, inclusive no aspecto emocional, para não sofrer tantos gols quando joga no campo do adversário (em três jogos, levou cinco da Portuguesa, quatro do Vitória e cinco do Flamengo).

Nesta sexta-feira, antes da viagem a Belo Horizonte, a direção apresentou o atacante Ricardinho, de 24 anos, ex-Grêmio e Palmeiras, e que estava no Jeju United, da Coréia do Sul.

Desfalques celestes

O técnico Adilson Batista não poderá contar com os volantes Ramires e Charles, ambos convocados para a seleção brasileira olímpica. Pelos treinos da semana, Henrique e o meia Camilo formam o setor junto com o volante Fabrício e o armador Wagner. Além dos dois, a tendência é que Weldon seja escalado para ser o colega de ataque de Guilherme.

Outra dúvida do comandante celeste está na defesa. O treinador aguarda o retorno do equatoriano Espinoza, que esteve com sua seleção representando o Equador nas Eliminatórias, para decidir se o xerife joga ao lado de Thiago Heleno. A outra opção é Leo Fortunato.

Apesar da indecisão na zaga, o treinador celeste espera ver em campo um Cruzeiro ofensivo.

— O Cruzeiro vai ser uma equipe competitiva, organizada, que vai respeitar seu torcedor, se impor, jogar com vontade de vencer — comentou.

A favor da Raposa conta o fato de a equipe estar com 100% de aproveitamento no Mineirão em partidas válidas pelo Nacional. Além disso, o técnico Adilson Batista e os meio-campistas Henrique e Marquinhos Paraná, conhecem bem o rival, pois já defenderam o alvinegro catarinense.