| 16/06/2008 14h13min
Chiquinho parecia a grande promessa de craque do Inter quando surgiu no clube, em 2003. Um ano depois, vivia grande fase, inclusive marcando gols em dois Gre-Nais consecutivos. Era ídolo da torcida. De repente, começou a perder espaço. Acabou emprestado. Perambulou por clubes brasileiros, sem sucesso, e agora treina no Beira-Rio, afastado do grupo principal. O lateral-esquerdo sonha com uma nova chance. Mas a diretoria não quer saber.
Neste sábado, em conversa informal com a imprensa, o ex-presidente Fernando Carvalho, agora no cargo de assessor de futebol, disse que alguns jogadores podem ser reaproveitados com a chegada de Tite. Foi questionado se poderia ser o caso de Chiquinho. Respondeu com uma palavra só, seco:
— Não.
O mesmo havia dito o vice-presidente de futebol, Giovanni Luigi, no dia da apresentação de Tite. Enquanto isso, Chiquinho concede entrevistas e praticamente implora por novas oportunidades. No domingo, ele esteve na Rádio Gaúcha
e comentou sua situação.
—
Fico recebendo salários, mas não sou aproveitado. Sinto que estou me aproveitando do clube. Quero jogar. Com a chegada do Tite, crio uma esperança, mesmo que seja uma falsa esperança. Se a diretoria vê algum problema, é só me dizer o que é, porque eu estou disposto a corrigir — diz o lateral-esquerdo.
Os dirigentes do Inter evitam comentários públicos sobre Chiquinho, até pelo carinho que a torcida tem por ele, mas o certo é que a rejeição ao jogador não é apenas técnica. A diretoria não gosta da postura dele como profissional. Com informações do site Globoesporte.com.
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