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 | 13/04/2008 17h44min

JEC bate Metrô e escapa do rebaixamento

Tiago Cavalcanti salvou a equipe joinvilense com dois tentos no pimeiro tempo

Marco Aurélio Braga  |  marco.braga@an.com.br

Para um público de 210 pessoas, o Joinville comemorou a vitória por 2 a 0 sobre o Metropolitano, neste domingo à tarde, no estádio Hercílio Luz, em Itajaí, como um título. Com dois gols de Tiago Cavalcanti, o apito final do árbitro José Nazareno Marcelino serviu de alívio para muitos jogadores e fez a equipe, que já conquistou 12 vezes o Campeonato Catarinense, se salvar definitivamente do rebaixamento para a segunda divisão.

Desta vez o pagode foi liberado no Joinville. O mesmo pagode que já deu muita confusão e até prisão de jogadores foi ritmo que alegrou o vestiário depois da vitória. A porta, o banco, a caixa de isopor, tudo virou instrumento musical para ritmar o sucesso "Deixa a vida me levar", do cantor Zeca Pagodinho.

Em campo o Joinville precisou de apenas 20 minutos para vencer. O primeiro gol surgiu aos quatro minutos depois de uma jogada confusa na pequena área. A bola teria batido na mão do volante Jean Carlo. O árbitro interpretou como sendo um toque intencional.

O pênalti foi cobrado com perfeição por Tiago Cavalcanti. O JEC chegou ao segundo aos 18 minutos. O volante Paulo Miranda foi a linha de fundo, cruzou e encontrou Tiago Cavalcante livre de marcação na pequena área.

Com vantagem no placar, o JEC só administrou o jogo. O Metropolitano pouco criou. No duelo da arquibancada quem levou a melhor foram os blumenauenses que ironizaram os rivais dizendo que iriam para a Série C do Brasileiro.

— Jec, o sonho acabou. Pra Série C, sou eu que vou!

"Foi como conquistar um título"

Os dois principais jogadores da partida comemoraram a vitória como sendo a conquista de um título. Tiago Cavalcanti e o capitão Paulo Miranda se abraçaram, ergueram os braços para o alto e puxaram o pagode animado.

— Não queria essa mancha na minha carreira. Essa vitória foi até mais importante do que um título — disse um eufórico Paulo Miranda, que já foi campeão da Brasileiro e da Libertadores pelo Vasco.

O volante e capitão da equipe chegou a dizer esta mesma frase no vestiário antes da entrada do time no campo. Um possível rebaixamento do JEC seria uma marca negativa na carreira dos jogadores. E ele pediu o empenho de todos para não manchar a sua vitoriosa trajetória como atleta.

— É questão de tempo e de organização. O Joinville tem estrutura para estar na primeira divisão do futebol brasileiro —  opinou Paulo Miranda.

O atacante Tiago Cavalcante foi na mesma linha. Depois da partida, até um pouco emocionado, disse:

— Tivemos vários problemas durante a temporada, até extra-campo. Mas quem ficou se comprometeu com o grupo e com a história do Joinville — disse.

 
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