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 | 08/04/2008 10h19min

Caso da bomba pode ter reviravolta no tribunal

Procuradoria encontrou erro no julgamento e quer que SC analise caso novamente

Maurício Frighetto  |  mauricio.frighetto@diario.com.br

O caso da bomba, processo em que Avaí e Criciúma podem perder o mando de campo por causa dos casos de violência no jogo entre os clubes no turno, está marcado para quinta-feira. No entanto, a procuradoria entendeu que houve erro no julgamento em Santa Catarina, e pede que os auditores do Estado analisem o caso novamente. Dessa forma, a punição pode ocorrer após o término do Catarinense.

Avaí e Criciúma foram denunciados por causa do jogo do dia 24 de fevereiro, quando o aposentado Ivo Costa, de 62 anos, teve a mão dilacerada por uma bomba caseira. Na Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), em Balneário Camboriú, os clubes foram punidos com a perda de mando de campo em quatro e dois jogos, respectivamente.

Depois, no Pleno do TJD, os clubes foram absolvidos, mas a procuradoria recorreu à última instância — o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Se os clubes forem punidos na quinta-feira com a perda do mando de campo, o resultado vai interferir nesta reta final do Catarinense. O Criciúma jogaria com o Guarani, no domingo, em outra cidade, enquanto o Avaí enfrentaria o Tigre, na última rodada, fora da Ressacada.

Mas como a punição é de dois jogos ou mais, o clube que chegar às finais também terá que jogar a partida fora de casa. Porém, o procurador  Paulo Marcos Schmitt entendeu que o TJD errou no julgamento.

— A procuradoria levanta duas preliminares em conjunto. Retorno dos autos ao TJD, uma vez que não um auditor que não foi convocado para a sessão. Como a decisão foi empatada, 4 a 4, seria relevante que ele tivesse sido convocado — afirmou.

Procurador discorda do julgamento no Estado

A segunda preliminar diz respeito ao voto de minerva. Como deu empate, o Pleno decidiu que valia a absolvição. Na visão da procuradoria, deveria valer o voto do presidente, que optou pela punição.

Se voltar para o Estado, o caso pode ser julgado no Pleno do TJD no dia 17, quinta-feira. Independente do resultado, tanto a procuradoria quanto os clubes poderão recorrer. Acontece que, no próximo sábado, será escolhida uma nova composição para o TJD, o que pode impedir a apreciação da ação. Caso ocorra a sessão em SC, no STJD não poderia ocorrer no dia 1º de maio, feriado. Provavelmente, o julgamento aconteceria no dia 8 de maio, e as punições ficariam para a Copa Santa Catarina.

 
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