| 08/03/2008 05h05min
Depois das recentes goleadas no Interior e da classificação antecipada na Copa do Brasil, o Inter reencontra a torcida. Hoje, às 18h30min, enfrenta o Brasil, do técnico Lisca, ex-Inter B e um nome pronunciado com respeito por Abel Braga e pelos jogadores. Tanto respeito que consideram"1 a 0 goleada".
A direção espera público superior a 35 mil pessoas. Além da boa fase do time, há a promoção para as mulheres. Em homenagem ao seu dia, elas entrarão de graça na arquibancada. Até ontem, 1,2 mil ingressos haviam sido vendidos por antecipação - indicativo de quebra do recorde de público do Gauchão (20.992 em Inter 3x0 São Luiz).
Para quem se motivou com as goleadas no Interior,
Abel e os jogadores alertam para as dificuldades de hoje. Nada que lembre os 5 a 0 de Pelotas.
- O Lisca conhece demais o Inter e deve estar magoado (pela demissão logo após a saída de Abel do cargo, em abril de 2007). Além disso, não é sempre que faremos um monte de gols - avisou o técnico.
Milar quer jogar com o pé direito
Autor de 101 gols pelo Brasil e eleito em enquete recente da Rádio Gaúcha o melhor estrangeiro em atividade no Gauchão, Cláudio Milar sofre com a falta de gols. O uruguaio passa em branco desde o 4 a 1 no São José-PA, na segunda rodada, quando anotou os gols 100 e 101 e teve as chuteiras surrupiadas.
Milar não vê relação entre a falta de gols e o sumiço das chuteiras - o pé direito até foi devolvido dias depois, mas o esquerdo desapareceu. A razão para a aridez é que recuou e passou a atuar de articulador.
- Jogo como armador, volto para criar as jogadas. Em quase todos jogos dou passes para gols - justifica.
Milar até admite usar o pé direito da chuteira do Gol 100 hoje para voltar às redes. Seria um gol de efeito duplo. Ajudaria o Brasil e faria Abel Braga lembrar de 2001, quando escanteou Milar no Botafogo.
ZERO HORA
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