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 | 23/02/2008 23h43min

Missa lembra os seis anos do seqüestro de Ingrid Betancourt

Ex-candidata presidencial está entre os reféns que as Farc querem trocar por 500 guerrilheiros presos

Uma missa lembrou hoje em Bogotá os seis anos do seqüestro da ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, em cerimônia na qual a família da política demonstrou ter "mais esperança" na libertação da refém em pouco tempo.

A missa por Betancourt, celebrada na capela do Ginásio Moderno, na parte norte de Bogotá, foi assistida por cerca de 350 pessoas e celebrada pelo representante do Vaticano na Colômbia, Aldo Cavalli.

A mãe de Ingrid Betancourt, Yolanda Pulecio, "escoltada" por um grupo de crianças do orfanato que administra, disse aos presentes que aquela era "a missa da esperança" e que tinha fé em que seria "a última" pela liberdade da refém, por acreditar que em breve sua filha estará em casa.

Astrid Betancourt, irmã da ex-candidata presidencial, explicou que sua mãe usou a expressão "missa da esperança" porque "assim assinalam" as gestões do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e da congressista opositora colombiana Piedad Córdoba.

A irmã de Betancourt referiu-se aos trabalhos de Chávez e da senadora Córdoba, suspensos pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, em 21 de novembro do ano passado, e à libertação de alguns reféns "e às outras que estão por acontecer".

Astrid ressaltou que as libertações unilaterais da guerrilha "são um marco muito importante, pois representam uma mudança total de atitude das Farc". "Se elas estão mudando", disse, é porque "se deram conta de que, com a mudança, a comunidade internacional vai olhá-las de uma forma diferente".

A ex-candidata presidencial é uma dos cerca de 45 reféns que as Farc querem trocar por 500 guerrilheiros presos.

EFE
 
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