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 | 11/02/2008 16h41min

Farc afirmam que estão presentes na fronteira com Brasil

Porta-voz diz que a guerrilha está presente nas divisas da Colômbia também com Venezuela, Equador, Panamá e Peru

O porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, disse nesta segunda-feira que a guerrilha está presente na fronteira do país com o Brasil. Reyes, cujo verdadeiro nome é Luis Eduardo Devia, destacou que além do Brasil, a guerrilha está presente nas divisas da Colômbia com "Venezuela, Equador, Panamá e Peru".

Desta forma, ele confirmou que "se ajustam à realidade" as recentes afirmações dos presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e Equador, Rafael Correa, sobre a presença de rebeldes nas fronteiras dos dois países com o Estado colombiano.

— As declarações dos presidentes Chávez da Venezuela, e Correa do Equador, se ajustam à realidade da presença das Farc em toda a geografia colombiana — disse o rebelde em entrevista publicada nesta segunda pela Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol).

Há poucos dias, o chefe de Estado venezuelano ressaltou que seu país, por boa parte do oeste, limita "não com o Estado colombiano, mas com as forças insurgentes" das Farc.

Na semana passada, foi a vez do presidente equatoriano retomar afirmações de seu ministro da Defesa, Wellington Sandoval, que destacou que o Equador "limita ao norte com as Farc".

— Sabemos que são frases duras, mas são reais. A fronteira sul colombiana está desprotegida pelas forças regulares colombianas — afirmou Correa.

Na mesma entrevista à Anncol, Reyes ressaltou que a anunciada libertação de três ex-congressistas, através do presidente Chávez, avança "sem pressas nem interrupções".

— Quanto à entrega unilateral ao presidente Chávez e à senadora Piedad Córdoba dos três prisioneiros, avança sem pressas ou pausas — disse Reyes, que atua como chefe da chamada comissão internacional das Farc.

Os rebeldes, em comunicado datado de 31 de janeiro, anunciaram que entregarão ao governo venezuelano os ex-parlamentares Gloria Polanco, Orlando Beltrán e Luis Eladio Pérez, que estão há sete anos em poder da guerrilha e fazem parte do grupo de 44 reféns que o grupo considera "passíveis de troca" por 500 guerrilheiros presos.

EFE
 
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