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 | 19/01/2008 15h34min

Mancini confessa ansiedade em estréia no Olímpico

Técnico diz que gremistas precisam "transformar a desconfiança em energia positiva"

Treze anos separam as duas passagens de Vagner Mancini pelo Grêmio. A primeira, em 1995, rendeu ao paulista de Ribeirão Preto, hoje com 41 anos, um lugar na foto do time bicampeão da Libertadores. Hoje, na condição de técnico, ele começa a segunda, com o desafio, às 18h30min, contra o 15 de Novembro, de Campo Bom, na abertura do Gauchão.

— Estou muito ansioso — confessa: — Estou certo de que contaremos com o apoio no início. Mas só conseguiremos sustentar essa situação com vitórias. Ou, pelo menos, encantando o torcedor pela garra.

Será difícil mesmo esperar algo mais do que aplicação, ao menos no início. Os dois jogos-treinos em Bento disseminaram entre os torcedores uma sensação de desconfiança em relação ao potencial do time. Será assim até que reforços qualificados, como o recém-contratado Roger, estejam em condições de atuar.

— Há um certo grau de preocupação, sim. A equipe segue um pouco desarrumada e longe do ponto técnico ideal — avisa o técnico.

Em discurso que combina com o da direção, Mancini aponta o Inter como favorito, por ter mantido a mesma base dos últimos anos. Ele diz que o Grêmio precisa "transformar a desconfiança em energia positiva". E a primeira chance será hoje.

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