| 10/10/2007 10h54min
As reconsiderações de Mano Menezes, dadas uma a uma ao repórter Luís Henrique Benfica, são antes de mais nada boas respostas. O episódio mal conduzido do Parque Antártica que redundou na derrota importante do time ainda fica pela borda.
É compreensível, escrevi ontem do Sportv, que fora a combinação perigosa do orgulho, que deflagrou uma justa defesa dos valores lisamente competitivos do grupo, e da ingenuidade que se intrometeu nele e deixou que a estratégia de Valdivia e alguns jornalistas prosperasse ao ponto de contaminar negativamente o jogo. Acontece, que bom que não se repita.
E nesse sentido Mano Menezes agiu como líder de grupo: foi ouvir as razões e as conclusões de cada um dos jogadores. Dar a palavra numa crise geral de comportamento é valioso e o mais acertado. Cada um, agora, compartilha do esforço de solução dos problemas.
O jogo contra o Goiás, não por ser o Goiás e bem mais por ser o jogo seguinte, é especialmente delicado, requer
atenção e uma atitude uniforme e
firme. O time de Mano vai receber vários impulsos novos, um deles promovido pela volta de Tcheco, um autor dentro do grupo de voluntários. Embora, ajuizadamente, Mano Menezes tenha advertido que a velocidade nas mudanças exigida pelo torcedor e pela imprensa não corresponda à velocidade com que um técnico precisa efetuar mudanças. São dois tempos, de fato, o da dor e do remédio.
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