| 28/09/2007 12h53min
O zagueiro Marcão, que ontem teve o pedido de anulação da suspensão de 120 dias negado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tem uma esperança para voltar aos gramados em breve. É que, ao cumprir metade do prazo, ou seja, 60 dias, a pena pode ser revertida em ação social (doação de cestas básicas para entidades assistenciais). De acordo com o vice-presidente do Departamento Jurídico do Inter, Luiz Antônio Lopes, o presidente do STJD, Rubens Approbato Machado, deixou claro que o pedido será bem vindo.
— Temos que dizer, em primeiro lugar, que o tribunal reconheceu que não houve qualquer intenção do atleta de se dopar. Isso é importante, porque ele tem um nome, tem uma carreira, e isso ficou preservado, embora não se tenha mudado a decisão — disse o vice jurídico em entrevista à Rádio Gaúcha.
Luiz Antônio Lopes garante que já foram cumpridos pelo menos 40 dias da suspensão. Em menos de 20, portanto, Marcão deve estar de volta. Ainda segundo ele, uma
reunião no Canadá definiu que
a finasterida, substância encontrada no teste de doping do jogador, foi considerada menos grave, o que dá ainda mais a expectativa do Inter de ter o pedido aceito, assim que fecharem os 60 dias.
A substância, usada para evitar queda de cabelo, foi detectada na urina dele após a derrota por 2 a 1 contra o Juventude, em 21 de julho. No julgamento, ontem, alguns integrantes do tribunal destacaram a "seriedade e boa-fé" do zagueiro. O comportamento da Fifa diante de uma decisão favorável ao réu foi cogitada como um motivo para a condenação. Ele poderia ser suspenso por até dois anos em um futuro julgamento no Comitê Arbitral da entidade, como deverá ocorrer com Dodô, absolvido pelo STJD.
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