| 07/09/2007 11h36min
O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o britânico Max Mosley, confirmou que uma troca de e-mails entre os pilotos espanhóis Fernando Alonso e Pedro de la Rosa foi a nova evidência encontrada para reabrir o caso de espionagem entre as escuderias Ferrari e McLaren.
De acordo com o jornal espanhol As, o bicampeão mundial teria facilitado o trabalho dos investigadores da FIA, que no próximo dia 13 podem aplicar uma severa punição à McLaren. O piloto teria cedido mediante a ameaça da FIA em cassar sua “superlicença”, entregando aos investigadores todas as informações que dispunha.
O piloto de testes Pedro de la Rosa também colaborou com a FIA. Segundo a revista alemã Auto Motor und Sport, ele conhecia toda a documentação sobre os carros da Ferrari obtida de forma ilegal por conta de sua boa relação com Mike Coughlan, ex-chefe projetista da McLaren, que recebeu os dados de Nigel Stepney, ex-chefe dos mecânicos da Ferrari.
Se ficar provado que os pilotos sabiam da espionagem, a McLaren pode se complicar ainda mais, já que sempre baseou sua defesa na alegação de que tudo não passou de uma atitude isolada do seu então funcionário. A equipe pode perder todos os pontos obtidos na temporada 2007 ou até mesmo ser excluída da categoria.
Alonso, por sua vez, também não teria muito a perder entregando sua equipe. De acordo com a imprensa espanhola, ele tem chances de fechar com a Ferrari (apesar disso depender de complicações no contrato do brasileiro Felipe Massa), Renault e Toyota. Esta última teria oferecido um cheque em branco ao bicampeão mundial.
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