A Chapecoense foi absolvida por unanimidade (cinco votos a zero), nesta terça, pela quarta Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Catarinense de Futebol (FCF).

O julgamento foi motivado pelo relato do árbitro Wagner Tardelli, que descreveu na súmula da partida entre Chapecoense e Joinville, no dia 8 de abril, o arremesso de dois copos plásticos. Os advogados apresentaram as punições aplicadas aos torcedores momentos depois da partida pelo juiz da Justiça Presente. Cada um pagou multa de R$ 160.

O  clube corria o risco de perder o mando da primeira partida da decisão contra o Criciúma, domingo, em Chapecó, no Estádio Índio Condá. A vitória no TJD trouxe alívio ao presidente da Chapecoense, Edir de Marco, que chegou ao Tribunal por volta das 18h, duas horas e meia antes do julgamento iniciar.

– Tinha a esperança de que isso acontecesse em função das provas que apresentamos. Sempre nos preocupamos com a segurança no estádio e não queremos que isso volte a acontecer. Tivemos um custo muito alto para conseguir essa absolvição – disse o dirigente.

Mesmo sem saber o resultado do TJD, a direção da Chapecoense estava mobilizada. Dois mil torcedores compraram ingressos, antecipadamente, para a final.