O campeonato é catarinense, mas o duelo desta quarta, no Estádio Augusto Bauer, foi entre cariocas. De um lado o técnico do Brusque, Gerson Andriotti, de outro, Cláudio Adão, recém chegou no Metropolitano, mal teve tempo de decorar quem é quem no elenco. E o primeiro, conforme a lógica, levou a melhor a maior parte do tempo. Só não esperava ser surpreendido nos minutos finais, quando o Verdão marcou dois gols, aos 39 e aos 46, e definiu o 2 a 2.

No primeiro tempo, só deu Brusque. Eduardo, Itaparica e Gilmar insistiram, mas encontraram Pizzato pela frente. E foi o goleiro o principal responsável pelo 0 a 0 da etapa inicial. Chances não faltaram, a melhor delas aos 30 minutos, quando Itaparica tentou por cobertura, a trave salvou o goleiro Pizzato. Alessandro, do outro lado, quase não foi exigido e mostrou que estava atento. Aos 44 minutos, fez boa defesa na bola chutada por Heider. Fora isso, só a substituição do estreante Marcos Paulista antes mesmo do intervalo chamou a atenção do lado da equipe blumenauense.

Na etapa complementar a história começou a mudar. Cláudio Adão nem pôde ver a troca de Linha por Rafinha fazer efeito nos minutos iniciais. O que ele viu, aos quatro minutos, foi o 1 a 0 do Brusque, num chute cruzado de Eduardo. Aos 18 minutos, Machado foi derrubado por Márcio Silveira na área, Márcio Alcides cobrou e ampliou a vantagem do tricolor brusquense.

O Metropolitano, já com Rafali em campo, foi para cima tentar descontar. Conseguiu mais do que isso. Aos 39, o lateral improvisado Gil insistiu na jogada e bateu em direção ao gol. A bola sobrou para Márcio Silveira, que girou e, sem marcação, chutou para diminuir.

Aos 46 minutos, Rafinha invadiu a área e acabou no chão, derrubado pelo goleiro Alessandro, o árbitro marca pênalti. Heider
partiu para a bola e chutou, dando números finais ao placar, 2 a 2.

Na próxima rodada, o Brusque joga no sábado, contra o Joinville, fora de casa. O Metropolitano enfrenta a Chapecoense no dia 22, quinta, em jogo que teve a data alterada a pedido dos clubes.