| 30/08/2006 23h58min
Mesmo sem fazer uma boa exibição, o Juventude venceu o Flamengo por 1 a 0 na noite desta quarta, no Estádio Alfredo Jaconi. Antônio Carlos marcou o único gol da partida aos quatro minutos do segundo tempo. Com mais uma vitória, a segunda consecutiva, o time de Ivo Wortmann confirma a recuperação e sobe para a nona posição, com 29 pontos.
– Não adiante jogar bem e não vencer. O importante são os três pontos – comemorou Ivo ao final da partida.
O pensamento pragmático do treinador resume a postura do Juventude na partida. Depois de ver a bola explodir duas vezes em sua trave no primeiro tempo, o time da Serra voltou melhor no segundo, marcou um gol logo aos quatro minutos e administrou a vantagem até o apito final do árbitro.
Apesar do frio intenso, a equipe fluminense começou o jogo com muita disposição. Logo aos nove minutos, o meia Renato cobrou falta da intermediária e carimbou a trave de André. O Juventude respondeu aos 12, em escanteio cobrado por Márcio Oliveira. No rebote da zaga, Fabrício bateu firme para boa defesa de Diego.
Enquanto o Juventude abusava dos passes errados, o Flamengo seguia melhor em campo, principalmente quando chegava de trás com a dupla Renato e Renato Augusto. Aos 33, foi a vez deste último encher o pé e fazer tremer a trave esquerda de André. Já dupla de ataque formada por Sávio e Peralta foi inoperante até ser desfeita, no segundo tempo.
Na segunda etapa, aliás, o panorama da partida se alterou. Em poucos minutos, o Juventude mostrou que era o dono da casa e partiu em busca dos três pontos. Foi premiado logo aos quatro minutos. Márcio Azevedo cobrou escanteio da direita, o zagueiro Antônio Carlos se antecipou à zaga na primeira trave e, com o joelho, mandou para o fundo da rede: 1 a 0.
Foi aí que a postura pragmática do Juventude ficou mais evidente. Faltavam uns bons 25 minutos para o fim quando o time gaúcho começou a trocar passes que não tinham outra finalidade senão fazer o tempo passar. João Paulo, que havia substituído Leandrinho, teve chance de ampliar aos 28. Mas foi só. Até porque em nenhum momento o Flamengo deu sinais de que tinha forças para empatar.
MÁRCIO LUIZ
marcio.luiz@rbsonline.com.br
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