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 | 15/07/2006 14h43min

Juventus vai se apoiar na ilegalidade dos grampos em recurso

Presidente voltou a dizer que os jogadores do clube serão valorizados

A Juventus já decidiu como irá tentar o improvável recurso para voltar à primeira divisão do futebol italiano e recuperar. De acordo com o atual presidente do clube, Giovanni Cobolli Gigli, o corpo jurídico da Vecchia Signora irá atacar a validade dos grampos telefônicos que revelaram as conversas suspeitas entre os dirigentes.

– Nosso advogado disse que todas as intervenções registradas não aportam nenhuma prova. As interceptações telefônicas nos deixaram mal, mas devo dizer que estes grampos não são um meio civilizado de se fazer justiça – alegou Gigli.

O dirigente voltou a criticar a decisão judicial revelada nesta sexta, que rebaixou a equipe para a segunda divisão – disputa na qual começará com 30 pontos negativos na próxima temporada –, além de cassar os último dois títulos nacionais e a vaga na Copa dos Campeões da Europa.

– Não compreendemos da maneira que fomos excluídos do campeonato. A Juventus é a única equipe que demonstrou claramente uma vontade de mudanças. A Série B com 30 pontos negativos é absolutamente inaceitável – disse Gigli.

Sobre a saída de jogadores importantes do elenco juventino, o presidente do clube deu um aviso aos interessados, principalmente o Real Madrid, da Espanha, que contratou recentemente o técnico Fábio Capello.

– Não venderemos os nossos jogadores. Muitos sairão, é verdade, mas só o farão caso seus preços sejam pagos. Se Capello – que nos deixou antes da sentença – quer nossos jogadores, devem pagar seu valor justo – alertou.

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