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 | 13/07/2006 21h14min

Lúcio admite que faltou raça contra a França

Zagueiro revelou que o clima de favoritivismo atrapalhou a Seleção

Passadas duas semanas do fracasso da Seleção Brasileira na partida contra a França – que determinou a eliminação da equipe nas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2006 – o zagueiro Lúcio concedeu entrevista coletiva em Porto Alegre. Um dos poucos jogadores que se salvaram no grupo brasileiro, ele admitiu que faltou raça contra a França e que o clima de favoritivismo prejudicou o trabalho de Carlos Alberto Parreira.

– Principalmente no jogo que perdemos faltou um pouco mais de motivação e objetividade para nossa equipe. Faltou garra contra a França. Se nós conseguirmos igualar na vontade, irá prevalecer nossa maior qualidade. Temos que tirar isto que aconteceu como aprendizado. A força física, a motivação e o espírito de comprometimento são cada vez mais importantes no futebol. Só com qualidade não se ganha Copa do Mundo. O clima de favoritismo tava muito grande. Na preparação em Weggis, a cada treinamento era uma festa e isto não foi bom para nosso desempenho. O clima de favoritivismo não é bom para nenhuma equipe e isto ficou constatado nesta Copa do Mundo – revela Lúcio.

O zagueiro afirmou que não houve um racha no grupo de jogadores durante a disputa da Copa do Mundo.

– O que eu posso falar é que isto nunca existiu dentro da Seleção. Nas folgas cada um faz o que quer, e isto não foi um dos motivos que levaram a equipe a eliminação.

Lúcio disse que em nenhum momento a equipe treinou fazer a linha do impedimento. Na opinião do atleta, todos falharam na marcação dentro da área no lance em que aconteceu o gol de Henry.

– Foi pedido pelo treinador e também pelo Dida para que nós saíssemos o máximo da área. Não treinamos a linha de impedimento. Todos tinham obrigação de marcar, mas infelizmente não conseguimos.

O treinador Carlos Alberto Parreira foi muito elogiado pelo zagueiro. Segundo Lúcio, o técnico procurava em suas preleções dar motivação aos jogadores.

– Todos com certeza têm uma palavra forte no grupo, mas o treinador é sempre o que tem a palavra final e o respeito de todos. O Parreira sempre nos passou espírito de motivação, de luta e de objetividade. Acredito que dentro de campo é que nos faltou algo para conseguirmos o resultado.

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