França e Espanha brigam nesta terça, às 16h (de Brasília), em Hannover, pela última vaga das quartas-de-final da Copa do Mundo. O vencedor enfrenta na próxima fase Brasil ou Gana, que também jogam amanhã, mas um pouco mais cedo, ao meio-dia (de Brasília).

Os franceses passaram sufoco na primeira fase. Os empates sem gols com a Suíça e por 1 a 1 com a Coréia do Sul forçaram os Bleus a garantir o segundo lugar do Grupo G na última partida, quando bateram Togo por 2 a 0. Os espanhóis, por sua vez, não tiveram maiores problemas para assegurar 100% de aproveitamento no Grupo H, com vitórias de 4 a 0 sobre Ucrânia, 3 a 1 sobre a Tunísia e 1 a 0 sobre a Arábia Saudita. Mas com a fama de que costumam amarelar nas fases decisivas, ainda terão muito a fazer para convencer sua fanática torcida.

Sem maiores problemas para escalar a sua equipe, o técnico Raymond Domenech ainda não anunciou a França que vai a campo. A dúvida do treinador é quem sai para a entrada de Zidane, que reaparece depois de cumprir suspensão. A troca simples seria por Ribéry. Mas Trezeguet também pode ir para o banco, repetindo formação utilizada nas duas primeiras partidas, apenas com Henry na frente. Certo é que o zagueiro Abidal, outro que cumpriu suspensão na vitória sobre o Togo, retorna na vaga de Silvestre.

Pelo lado espanhol, o treinador Luís Aragonés confirmou a presença do atacante Raúl na equipe titular. Também escalou Fábregas no lugar de Marcos Senna no meio-campo. A preocupação do técnico é fazer com que seu time mantenha o máximo possível de posse de bola.

– Se deixarmos, o meio de campo francês vai tocar a bola o tempo todo – disse o treinador, que elogiou o trabalho do volante Makelele, que considera o orientador da equipe.