| 22/06/2006 23h50min
Pesado, fora de forma, sem ritmo de jogo. Ronaldo já não se preocupa mais com as críticas. O atacante desencantou na Copa ao marcar dois gols contra o Japão nesta quinta e se igualar ao alemão Gerd Mller como maior artilheiro dos Mundiais, com 14 gols. De quebra, ainda foi eleito pela Fifa o melhor jogador da partida.
– Soube sair de um momento difícil, marquei dois gols num jogo importante, que vai me dar muita confiança – comemorou.
Apesar da importância do feito, Ronaldo não se mostrou muito entusiasmado em entrar para a história.
– Nunca pensei em atingir essa marca, o que realmente me importa é ajudar a Seleção a vencer. Mas não conseguiria igualar esse recorde sem a ajuda dos meus companheiros, divido com eles esse mérito – disse o camisa 9.
De acordo com o atacante, a volta por cima foi fruto da tranqüilidade com que enfrentou as críticas sobre seu desempenho nos dois primeiros jogos.
– Paciência é a palavra-chave na minha vida. Tive paciência nos momentos difíceis e maravilhosos. Não tem que ter euforia quando as coisas dão certo ou desespero quando dá errado – analisou, sorridente, já no vestiário do Westfalenstadion.
Além da confiança, Ronaldo diz que a Seleção Brasileira pegou embalo no Mundial. E o atacante acredita que ele e o próprio time ainda tem muito a evoluir.
– Ainda tenho muita coisa para melhorar. Espero voltar a fazer gols e ajudar o Brasil a passar de fase. O trabalho está sendo bem realizado e O time está mostrando que tem toda condição de ser campeão – afirmou.
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