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 | 15/06/2006 18h

Suécia vence no final e despacha o Paraguai

Ljungberg marcou o gol do jogo aos 42 do segundo tempo

Com gol de Ljungberg aos 42 minutos do segundo tempo, a Suécia venceu o Paraguai na tarde desta quinta, em Berlim, e decretou a desclassificação dos latinos da Copa. O resultado deixa os suecos com quatro pontos, na segunda colocação do Grupo B. Um empate com a líder Inglaterra, dia 20, em Colônia, garante vaga nas oitavas-de-final ao time do atacante Larsson. Na mesma data, em Kaiserslautern, os paraguaios cumprem tabela contra a seleção de Trinidad e Tobago, que tem um ponto e ainda briga pela classificação.

O primeiro tempo terminou 0 a 0. Mas não seria injustiça se os suecos tivessem marcado. Foram melhores do que os paraguaios. Fisicamente superior e nitidamente mais decidido, o time europeu reteve a bola em seu campo de ataque durante boa parte dos 45 minutos iniciais.

E transformou essa posse em finalizações perigosas aos nove e aos 12. Primeiro uma bomba de Kallstrom, de fora da área, defendida pelo goleiro Bobadilla. E depois um chute de Wilhelmsson, também de longe, em que a bola raspou a trave direita do arqueiro paraguaio.

A equipe de Gamarra, muito recuada, com atuação passiva, não assustou o gol de Isaksson. Pelo menos até a volta do intervalo. É provável que o técnico Aníbal Ruiz tenha injetado ânimo no sangue de seus jogadores dentro do vestiário. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Valdez recebeu dentro da área, pela esquerda, driblou o marcador e bateu na rede pelo lado de fora. A primeira chance de gol dos paraguaios na partida.

Os latinos passaram a sair de trás com maior velocidade, adiantaram a marcação e atacaram com cinco jogadores em alguns momentos. Equilibraram o confronto.

Aos 15 minutos, a Suécia apareceu com Allback. O atacante avançou livre pelo meio e tocou por cima de Bobadilla. Caniza correu mais do que a bola e salvou em cima da linha.

Era pouco ainda. Faltava qualidade para ambas as seleções. O excessivo número de passes errados e a extrema dificuldade de articulação ofensiva efetiva pareciam indicar uma magro 0 a 0. Ljungberg, porém, tinha outro placar na cabeça. Literalmente na cabeça. Foi com ela que, aos 42 minutos, o atacante sueco empurrou a bola para as redes, depois de passe de Allback, e carimbou a passagem de volta dos nossos vizinhos.

JÉFFERSON CURTINOVI
 
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