| 12/06/2006 18h08min
Será uma longa noite na cidade para os torcedores de Brasil e Croácia, pelos bares e ruas da bela capital alemã, em função da estréia das seleções na Copa do Mundo. Mas a ansiedade contagia também os jogadores da Seleção. Ansiosos ao máximo, os craques realizaram nesta segunda, no Estádio Olímpico, a última movimentação protocolar antes da ambicionada estréia desta terça contra os croatas. Fartos de tantos treinos e entrevistas, os jogadores agora vão à guerra do hexa.
– Se eu pudesse, apertava um botãozinho, eliminava estas horas que nos separam da estréia e entraria em campo. O que queremos: jogar futebol. E estamos preparados para dar o melhor – disse Roberto Carlos, um dos mais experientes e pacientes do grupo, mas que também está sofrendo os efeitos da quase insuportável pressão que repousa sobre a Seleção Brasileira.
Zé Roberto, que ganhou muito espaço no grupo e é hoje um dos intocáveis do time, não nega que haja ansiedade, mas frisa:
– Estamos ansiosos, é verdade, mas muito, muito concentrados na estréia. Sabemos a importância que uma vitória terá para abrir o nosso caminho. Confesso que, apesar da experiência, sinto um frio na barriga nestas horas. Mas também uma imensa felicidade por estar aqui representando o meu país – disse o volante, que depois da Copa deverá deixar o Bayern de Munique e transferir-se para um clube da Itália, Espanha ou Inglaterra.
Lúcio, diante do batalhão de jornalistas, lançou mão de seu estilo curto e grosso para comentar a expectativa em torno da estréia.
– Temos de vencer. E estamos prontos e concentrados para isso. Nesta hora, temos de fazer valer todo o esforço e planejamento tático e técnico – falou.
Sereno, Emerson disse que não ficou tenso no último rachão antes da estréia. Há quatro anos, foi em um treininho assim, em Ulsan, na Coréia do Sul, que fraturou o ombro e teve de ser cortado.
A moçada brincou muito comigo. Ajudou a descontrair. Estamos todos prontos para o jogo e não vendo a hora de estrear – afirmou o volante gaúcho.
O capitão Cafu – estrela do dia após a denúncia de que teria se valido de documentos falsos na Itália –, do alto de sua experiência, comentou:
– Uma Copa do Mundo se ganha e se perde nos detalhes. E nós não cometeremos erros.
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