| 11/06/2006 16h19min
O ex-craque Diego Maradona incorporou o espírito de torcedor no sábado e vibrou feito adolescente na vitória por 2 a 1 da Argentina sobre a Costa do Marfim, pela estréia das seleções na Copa do Mundo. Depois da partida, o técnico José Pekerman agradeceu o apoio do ex-jogador.
– Ele é o melhor representante do povo argentino. Foi como se jogássemos em casa - afirmou Pekerman.
O apoio ao elenco argentino, por sinal, não ficou restrito apenas aos gritos ecoados nas arquibancadas do estádio Aol Arena, em Hamburgo. Antes de a seleção entrar em campo, “El Pibe” apareceu no vestiário e desejou sorte aos atletas.
– É sempre muito bom receber a visita de Maradona. E ele estava muito feliz. Dá para ver que queria estar conosco e que não deixou de ser um jogador - afirmou o volante corintiano Mascherano.
Fazendo uma análise sobre a situação da Argentina no Grupo C após a primeira rodada, que teve ainda a vitória da Holanda por 1 a 0 sobre a Sérvia e Montenegro, Pekerman considerou o triunfo sobre a Costa do Marfim essencial.
– Era um passo que precisávamos dar. No jogo, aconteceu o que pensávamos, que era um rival muito importante e que não viria ao Mundial apenas como um estreante. Isso valorizou a vitória – disse Pekerman.
Pekerman considerou normais os momentos de altos e baixos de sua seleção durante o jogo. Além disso, explicou que substituiu Crespo – autor do primeiro gol – por Palacio com o intuito de dar mais velocidade ao ataque, que já contava com Saviola. Para defender a mudança deste último por Lucho Gonzalez nos minutos finais, afirmou que a equipe precisava de um homem de criação no meio.
– Havia uma objetivo, que era vencer para justificar um trabalho coletivo. Creio que a atuação do goleiro (Abondanzzieri) e o trabalho da defesa foram bons, mas nada garante a titularidade deles. Sabem que temos um elenco de 23 jogadores e podem haver mudanças - ressalvou Pekerman.
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