| 11/06/2006 15h56min
Um dia depois do empate sem gols com a Suécia na estréia de Trinidad e Tobago em Copas do Mundo, os jornais do país estampavam a façanha. O clima de título mundial toma conta do país, que até já pensa na troca do apelido de "Soca Warriors" por "Exército Vermelho".
“Guerreiros!”, estampa o jornal Trinidad & Tobago Express na capa da edição deste domingo, acompanhado da mensagem “Com 10 jogadores, Trinidad segura o 0 a 0 com a Suécia”. Em clima de ufanismo, o jornal trinitino ainda fez diversas comparações da equipe do comandante Leo Beenhakker com um exército real.
Na capital, a empolgação era evidente. Gritos de “ganhamos a Copa do Mundo” eram comuns no bairro de Woodbrook, onde cerca de 300 pessoas se reuniram para assistir a estréia.
– Quando eles entraram em campo, todos nós choramos. Nós não podíamos acreditar que estávamos de fato em uma Copa do Mundo. Esperávamos que os suecos fosse limpar o chão conosco. Mas mostramos para eles – disse Mariel Brown, produtora de TV local.
O sentimento dos jogadores após a partida de ontem não difere muito do clima da capital.
– É como uma vitória para nós. Finalmente nós conseguimos algum respeito das pessoas. Você tem que ganhá-lo, e acho que o conquistamos – disse o atacante Cornell Glen, que entrou no segundo tempo da partida.
O veterano atacante Dwight Yorke também mostrou muita emoção.
– É um dia de muito orgulho para mim, meu país e minha família – disse o emocionado Yorke, descrito no jornal trinitino como um atacante matador, que ajudou a compor um meio-campo elegante e trabalhou como um general incansável para ajudar sua tropa.
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