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 | 05/06/2006 09h59min

Querem me tirar a braçadeira, reclama Cannavaro

Zagueiro é suspeito de envolvimento com fraude no futebol italiano

O zagueiro italiano Fabio Cannavaro afirmou que não tem intenção de deixar a braçadeira de capitão da seleção da Itália, apesar das críticas por seu envolvimento com Luciano Moggi, ex-dirigente da Juventus que está no epicentro do escândalo da arbitragem naquele país. Em uma conferência de imprensa na última semana, Cannavaro disse que o comportamento de Moggi não é diferente da maioria dos executivos dos clubes, mas mudou de opinião e disse que havia sido mal-interpretado.

– O que mais me chateou nas últimas semanas foi ser interpretado equivocadamente na coletiva de imprensa. Eu nunca defendi Moggi. Eu nunca defendi ninguém. Eu só disse que quem quer que tivesse cometido o erro deveria pagar por ele. Perguntado sobre ele, eu simplesmente disse que ele fez muito bem seu trabalho como dirigente. Ele sempre se comportou bem com o time. Se dissesse o contrário, estaria sendo hipócrita – afirmou o experiente zagueiro ao jornal La Reppublica desta segunda.

Cannavaro vem sendo investigado pela promotoria italiana por seu envolvimento com a máfia da arbitragem. No sábado, menos de 24 horas antes do amistoso contra a Ucrânia, ele viajou para Roma para ser interrogado no caso. Segundo ele, é tudo parte de uma ‘campanha’ para demovê-lo da condição de capitão de Marcello Lippi.

– Não tenho nada a esconder e não me envergonho de nada. Há uma campanha para me tirar a braçadeira de capitão, mas eu não me preocupo. Sei que mereço e tenho o apoio de meu técnico e meus colegas – declarou o atleta da Juventus.

GAZETA PRESS

 
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