O goleiro Anderson, do Brusque, e o lateral-direito João Rodrigo, do Metropolitano, foram punidos com 120 dias de suspensão pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD), na noite desta terça, dia 15, em Balneário Camboriú.

Os dois foram enquadrados no artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva – praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra outro participante do evento desportivo – pela confusão no dia 5 de fevereiro, no Estádio do Sesi, em Blumenau, pela terceira rodada do returno do Catarinense.

No final do clássico no Vale, teve início uma briga que envolveu quase todos os jogadores dos dois times. Quatro foram expulsos: João Rodrigo e Viton, pelo Metropolitano, e Anderson e Giba, pelo Brusque. O árbitro João Fernando da Silva encerrou a partida sem o apito final.

Agora, Anderson e João Rodrigo esperam por um efeito suspensivo da punição para atuar pelo menos até a terceira rodada da segunda fase do Catarinense, no dia 1º de março. Caso seja aceito o recurso, eles serão julgados pelo pleno do tribunal apenas no dia 3 de março.

– Aí, a pena pode ser reduzida ou mantida. Podemos pagar uma parte em cestas básicas. Depois, ainda podemos pedir recurso para o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro) – disse o advogado dos dois clubes, Wanderley Godoy.

Mais quatro jogadores dos dois times foram julgados pela confusão no jogo do dia 5: pelo Verdão, Viton já cumpriu a suspensão de uma partida, enquanto Dione e Giovani foram absolvidos. No Brusque, o volante Giba não foi punido.

Os dois clubes também foram julgados por alguns incidentes no Catarinense, mas foram absolvidos. Em Brusque, uma garrafa de água foi atirada no 1 a 1 com o Criciúma, no dia 1º de fevereiro. No Sesi, em Blumenau, um chinelo foi jogado no campo na mesma partida da confusão com o Brusque.

JORNAL DE SANTA CATARINA