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 | 11/02/2006 18h26min

Em jogo tumultuado, Atlético bate Figueira e classifica

Com dois a menos, time do Vale venceu por 2 a 1 em Ibirama

Em um jogo bastante tumultuado e dramático, o Atlético derrotou o Figueirense por 2 a 1, em Ibirama, e garantiu neste sábado, dia 11, a última vaga do Grupo A ao quadrangular final do Catarinense. Os gols do time da casa foram marcados por Vinícius (contra) e Marcelinho. Carlos Alberto anotou para o alvinegro.

A partida foi encerrada com comemoração típica de final de campeonato dos jogadores do Atlético. Também pudera: além de tirar a invencibilidade do líder da chave, o time de Ibirama venceu com dois jogadores a menos –  o árbitro Jefferson Schmidt expulsou o zagueiro Deco e o volante Sérgio no finalzinho do primeiro tempo, quando o placar estava no 0 a 0.

O primeiro tempo não contou com grandes lances emocionantes e o Atlético, que precisava da vitória a todo custo para se classificar, entrou apático em campo. Destaque para a jogada do atacante Ramon, aos 38 minutos. O estreante do dia com a camisa alvinegra aplicou um chapéu em Renato dentro da pequena área e desperdiçou a chance de balançar a rede à queima-roupa do goleiro Márcio.

O primeiro tempo morno só começou a esquentar aos 44 mintos. A confusão em Ibirama teve início com as expulsões de Deco e Sérgio por Jefferson Schmidt. Segundo o árbitro, os jogadores teriam usado "linguagem obcena" e, por isso, mereceram o cartão vermelho. Sérgio negou a atitute anti-esportiva e aproveitou para ironizar:

– Ele (o árbitro) quer que eu chegue no meio do jogo e fale para o meu companheiro: "você pode, por favor, marcar?" – disse o volante.

As expulsões originaram muita confusão por parte do time de Ibirama e o trio de arbitragem teve que ficar protegido pela Polícia Militar no meio-campo. Depois de 10 minutos de paralisação, o árbitro reiniciou a partida e encerrou o polêmico primeiro tempo após três minutos de acréscimo. Escoltada, a arbitragem deixou o gramado sob os gritos de "Edilson" da torcida.

Com dois a menos, o técnico Tonho Gil optou por sacar os atacantes Edinho Baiano e Macedo para as entradas do zagueiro Lucas e do meia Eduardo Ramos para, pelo menos, conseguir segurar o empate em casa.

Mas, logo aos cinco minutos, o Atlético surpreendeu e abriu vantagem no marcador. Eduardo Ramos cobrou falta pela meia-esquerda, a bola foi levantada na área e o zagueiro Vinícius testou direto para dentro da meta alvinegra, marcando um belo gol contra.

O técnico do alvinegro, Adilson Batista, respondeu com mais ofensividade e colocou o quarto atacante em campo: Luciano Sorriso deixou o time para a entrada de Roberto, que fez companhia a Soares, Alexandre e Ramon.

O gol de empate do alvinegro veio aos 25. Bolívia tocou na área e Carlos Alberto apareceu para bater com a sola da chuteira e igualar: 1 a 1.

Aos 29, Tonho Gil fez uma mudança que seria fundamental para a definição do jogo no Vale. Ele sacou Pingo para a entrada de Marcelinho, o autor do gol da vitória do Atlético. Aos 37, o jogador recebeu na entrada da área e, com um cabeceio, encobriu Andrey, anotando um lindo gol: 2 a 1.

Com o resultado, o Figueirense passou a pressionar fortemente o gol de Márcio, mas sem sucesso. Já garantido no quadrangular, resta agora ao time alvinegro esquecer a derrota para enfrentar o rival Avaí no clássico no quadrangular, domingo que vem, dia 19, no Estádio da Ressacada.

Ainda nos minutos finais, mais uma confusão aconteceu no Estádio da Baixada. O técnico Tonho Gil ficou indignado com um lance da arbitragem e invadiu o campo para tomar satisfação com Jefferson Schmidt. Tonho acabou levando o vermelho e um novo tumulto teve início em Ibirama. Desta vez, foram poucos minutos de paralisação, mas, mesmo assim, a PM teve que intervir para fazer a proteção do trio de arbitragem.

O Atlético, de Ibirama, volta a campo na próxima quarta, quando faz a estréia pela Copa do Brasil. O time do Vale recebe o Atlético-MG pela primeira fase.

ANA LETÍCIA DA ROSA
 
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