| 01/01/2006 19h51min
Apesar do clima de festas de fim de ano longe do trabalho, o assessor de futebol do Grêmio, Renato Moreira, passou um réveillon pessimista sobre dos negócios em andamento para o recomeço da pré-temporada na Serra, marcada para esta segunda. Ele também aproveitou para advertir os torcedores em um recado aos empresários de plantão. Segundo Moreira, o Grêmio não cederá a pressões para manter jogadores do atual grupo e contratar reforços – mesmo que isso signifique tropeços no começo do Gauchão.
O motivo do pessimismo de Moreira é o revés na tentativa de fazer com que Ricardinho permaneça em 2006. O atacante foi destaque no título da Série B. Estava tudo certo entre Grêmio e Palmeiras, com valor fixado em R$ 300 mil por um novo empréstimo. Mas divergências entre o procurador do atacante, José Luiz Galante, e o clube paulista aumentaram o preço para R$ 400 mil, apesar de Ricardinho estar relacionado entre os 12 jogadores que não serão aproveitados pelo técnico Emerson Leão.
O raciocínio é fazer o inverso do que foi feito no começo de 2005, apesar de a situação hoje ser bem diferente. Há um ano, o então técnico Hugo de León não tinha um grupo nem para treinar. Era preciso contratar em quantidade. E o resultado inicial não foi dos melhores: os erros de avaliação apareceram aos montes.
O lateral-esquerdo Fábio Santos, 20 anos, do São Paulo, segundo Moreira, está no terreno das "informações plantadas por empresários". A renovação com Escalona pode sair. O contrato do chileno expira em abril de 2006, mas o seu empresário quer antecipá-la.
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