| 20/12/2007 19h26min
No que depender dos dirigentes da Dupla Gre-Nal, os principais clubes do Estado não serão mandantes de jogos no Estádio Municipal de Cidreira durante a disputa do Gauchão 2008. Tanto o presidente colorado, Vitorio Piffero, como o assessor de futebol gremista, Paulo Pelaipe, não se mostraram favoráveis a idéia.
Pelaipe descarta
Pelaipe é mais radical. O dirigente gremista descartou qualquer possibilidade de trocar o Olímpico pelo Cidreirão. O principal motivo é permitir que os sócios possam assistir aos jogos sem precisar comprar ingresso.
– Temos de olhar o aspecto técnico e também o lado do torcedor e do associado do Grêmio. Temos 50 mil sócios que pagam mensalidade, e janeiro e fevereiro são meses de safra magra no futebol gaúcho e brasileiro – argumentou o dirigente.
Pelaipe também fez críticas à estrutura do estádio do litoral. Segundo ele, a experiência de atuar em Cidreira no Gauchão 2007 foi negativa.
– As condições de vestiário do estádio eram precárias e lamentáveis. O cascalho caía e a iluminação era precária – lembrou.
Piffero impõe condições
Embora claramente não goste da idéia, o presidente colorado até admite que o clube jogue no litoral. Mas impõe uma condição inusitada. Visando o "equilíbrio técnico do campeonato", o Inter exige que os clubes que atuem como visitantes no Cidreirão sejam os mandantes de partidas no mesmo estádio na rodada seguinte. Além disso, ele apontou um dos problemas apresentados pelo dirigente rival: os sócios não teriam acesso gratuito.
– O estádio não tem condições. Não temos como garantir ao nosso sócio o acesso que ele tem direito. Teremos de pensar em uma forma, porque o estádio não apresenta menor condição técnica para levarmos o nosso equipamento de catracas – declarou.
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