| 26/10/2007 21h37min
Contra o Ipatinga, Remo e São Caetano ficou clara a queda de rendimento do time do Avaí na segunda etapa. Falta de preparo físico? Sim e não. Sim, o preparador Marcelo Buarque, não nega, mas para ele, não é só na parte física o desgaste da equipe.
Para o profissional, o cansaço decorre do calendário apertado, das constantes viagens, do grupo heterogêneo, da parte psicológica e, principalmente, do curto tempo para a pré-temporada.
Recuo instintivo
auxilia no desgaste
Para Marcelo, existe uma injustiça quando se fala que falta fôlego à equipe azurra.
– O Avaí não tem uma queda física, tem uma queda de rendimento. E não somos só nós. A maioria das equipes está assim.
O ato de recuar quando se está vencendo, não é pedido do técnico.
– Bate, porém, a parte psicológica e, instintivamente, os jogadores vêm para trás, abre campo
para o adversário e passa a correr mais sem bola que com bola, tendo um desgaste maior.
Marcelo é o quinto
preparador em 2007
Outro argumento também é importante no caso do Avaí. O carioca Marcelo, de 44 anos, é o quinto preparador que passa pelo clube em 2007. Num cargo em que a seqüência de trabalho é fundamental, trata-se de um desafio para quem assume.
– Se eu implementasse a minha metodologia ia piorar a situação, ia agredir os jogadores de uma maneira muito drástica. Então fui colocando ao poucos a minha forma de trabalhar – esclarece.
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