Os jogadores da seleção boliviana de futebol se reuniram com os dirigentes da federação local para negociar a premiação pelas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2010 pouco antes do embarque a Montevidéu, onde a equipe estréia diante do Uruguai. Os jogadores não cumpriram o cronograma de treinos para conversar sobre o dinheiro a ser pago por partida disputada. As surpreendentes exigências econômicas foram alvo de muitas críticas.

De acordo com o jornal La Razón, os jogadores também teriam pedido um prêmio de 1 milhão de dólares caso garantam vaga ao Mundial. Outra solicitação é que o bicho seja pago aos 30 jogadores do grupo, e não apenas aos que forem relacionados para enfrentar o Uruguai.

Depois de se reunir com dirigentes da federação boliviana ontem à noite em Santa Cruz, os jogadores aceitaram retomar os treinos no estádio Tahuichi Aguilera, mas sem chegar a um acordo.

O El Deber, de Santa Cruz, diz que os jogadores 5 mil dólares por vitória, em casa ou fora, e metade deste valor pelos empates. Porém, os valores propostos pelos dirigentes são um bônus de mil dólares por partida disputada, US$ 2.000 por triunfo em La Paz e US$ 3.000 por vitórias longe de sua torcida, além de mil dólares por igualdade como visitante. O presidente boliviano, Evo Morales, visitou hoje a seleção no hotel onde o elenco está concentrado.

A equipe da Bolívia está praticamente escalada para o jogo. O ex-jogador Edwin Sánchez mandará a campo a seguinte formação: Sergio Galarza; Nicolás Suárez, Ronald Raldés, Santos Amador e Lorgio Álvarez; Ronald García, Hermán Soliz, Sacha Lima e Joselito Vaca; Jaime Moreno e Marcelo Moreno.