| 25/09/2007 23h19min
As declarações do técnico americano Greg Ryan de que o Brasil joga de forma desleal estão sendo interpretadas também de uma outra forma na comissão técnica da seleção. Seria uma forma de pressionar a arbitragem da partida, que entraria predisposta a marcar faltas e punir as jogadoras. No futebol feminino, os Estados Unidos têm muito mais força nos bastidores do que o Brasil. As informações são do site GloboEsporte.com.
Nesta terça-feira, a Fifa divulgou que a suíça Nicole Petignat vai apitar a semifinal entre Brasil e Estados Unidos. Com 41 anos, ela começou a fazer parte do quadro da entidade em 1996. Foi a árbitra da final da Copa do Mundo de 1999 entre Estados Unidos e China. As americanas ganharam o título nos pênaltis, mas até hoje na China se reclama da arbitragem daquela partida. Petignat é fluente em francês, alemão e inglês, o que facilita uma comunicação com as americanas. Mas ela não fala português.
– Parece um jogo psicológico. Ele quer pôr lenha na fogueira – disse a volante Daniela Alves.
O técnico Jorge Barcellos reclama da arbitragem da última partida entre as seleções principais dos Estados Unidos e do Brasil, num amistoso em junho em Nova Jersey vencido por 2 a 0 pelas americanas. No jogo em que o técnico Greg Ryan diz que a seleção foi desleal, Barcellos garante que a história foi bem diferente.
– No último jogo o Brasil foi o mais prejudicado. Tanto por uma atuação mais agressiva das jogadoras americanas quanto pela arbitragem. Vamos dar a resposta em campo.
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