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 | 08/08/2007 22h03min

Magrão diz estar tranqüilo em relação a vaias palmeirenses

Volante irá pela primeira vez ao Palestra Itália desde que saiu do Verdão

O volante Magrão fez a estréia pelo Inter no último domingo, na derrota para o Cruzeiro por 3 a 2. Mesmo começando no banco de reservas nesta quinta, ele terá a oportunidade de entrar em campo no Estádio Palestra Itália pela primeira vez desde que deixou o Palmeiras, clube em que foi ídolo. Mas o jogador garante estar tranqüilo quanto a possíveis ‘homenagens’ com vaias por parte da torcida palmeirense.

– O problema é que eu joguei no Corinthians e por causa dessa grande rivalidade, alguns torcedores podem estar com raiva de mim. Mas estou tranqüilo, pois em todos os times que eu joguei, sempre respeitei muito a camisa e não vai ter nada que vá mudar o respeito que eu tenho pelo time do Palmeiras – afirma Magrão.

No último final de semana, Magrão faz a estréia com a camiseta colorada contra o Cruzeiro e deixou a partida com dores musculares. Mas o jogador se recuperou e garantiu estar pronto para enfrentar seu ex-time.

– Estou me esforçando bastante durante os treinos, mas ainda não estou com aquela força. Agora vou continuar o tratamento e vamos conversar para ver como pode ser o meu aproveitamento na partida. Ainda não estou na minha condição ideal – revela.

Sua última partida completa foi pelo Corinthians, na derrota para o Náutico por 2 a 0, resultado que eliminou o time paulista na oitavas-de-final da Copa do Brasil, no dia 26 de abril. Desde então, ele ficou parado, tentando resolver o imbróglio com Yokohama Marinos do Japão, time que detinha seus direitos federativos, para que o liberassem para algum time brasileiro, já que ele não queria voltar para o oriente.

Treinando em Atibaia, interior de São Paulo, com o Inter, o jogador revelou ter ficado deprimido com a possibilidade de ter de voltar para o Japão.

– Eu teria que ter ido para o Japão, mas não fui. Antes mesmo de eu sair do Corinthians, já tinha conversado alguma coisa com o Inter e com o Flamengo. Achei que ia demorar só uma ou duas semanas, mas não foi bem assim. Com essa confusão, entrei em depressão só com a idéia de voltar para o Japão – conta o volante.

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