| 28/06/2007 07h30min
Considerada a principal favorita ao título da Copa América, a Argentina faz a sua estréia na competição nesta quint, às 21h50min (de Brasília), no Estádio Pachencho Romero, em Maracaibo, na Venezuela, diante dos Estados Unidos, o azarão do Grupo C. Paraguai e Colômbia, que jogam na preliminar, completam a chave.
O técnico da seleção albiceleste, Alfio Basile, não esconde que os próprios argentinos se consideram favoritos para a conquista deste título. Apesar disso, ele prefere adotar um discurso de cautela quando o assunto é excesso de confiança, um problema que tem sido grave para os argentinos nos últimos torneios. Na edição passada, os platinos eram favoritos absolutos e caíram diante do Brasil na final.
– Admitimos que somos os favoritos porque estamos levando essa Copa América a sério e porque temos um grupo formado por jogadores de primeiro nível no cenário mundial. Porém, nem sempre o favorito ganha e por isso vamos trabalhar muito para conquistar esse título, pois nossa caminhada não será fácil – disse Basile.
Os jogadores também não escondem que existe uma ansiedade muito grande pela conquista de um título importante, algo que a Argentina não consegue desde a Copa América de 1993.
– Estamos cientes de que o povo argentino espera essa conquista e não vai faltar esforço. Existe uma esperança muito grande dessa vez por causa de tudo o que batalhamos até aqui e vamos honrar essa camisa se Deus quiser – disse o zagueiro Heinze.
O time argentino conta com grandes estrelas, como o meia Riquelme, principal responsável pelo Boca Juniors se sagrar campeão da Copa Libertadores, e a dupla de atacantes formada por Crespo e pelo jovem talentoso Messi, do Barcelona, aliada a experiência do volante Verón. Além disso, Basile tem boas opções no banco de reservas, como o ex-corintiano Carlitos Tevez.
Pelo lado dos Estados Unidos, o técnico Bob Bradley não conseguiu manter a base que conquistou a Copa Ouro, o torneio de seleções da Concacaf, no último domingo, após vitória de 2 a 1 sobre o Méxvico. O elenco que chegou à Venezuela é composto na maioria por atletas que atuam no país. O desfalque mais sentido é o do perigoso atacante Donovan. Apesar disso, existe um certo otimismo.
– Vamos manter um padrão de jogo que conta com um forte esquema defensivo, que vai criar problemas para os nossos adversários. Por isso, acredito que podemos beliscar pelo menos uma vaguinha nas quartas-de-final – analisou Bradley, que não tem esperanças de levar seu time ao inédito título da Copa América.
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